Em público

Aos 76 anos, Renata Sorrah abre o jogo e se assume bissexual

A atriz tocou no assunto durante uma peça teatral


Renata Sorrah de blusa estampada, sorrindo em sofá
Renata Sorrah vive Wilma em Vai na Fé - Foto: Manoella Mello/TV Globo
Por Jéssica Alexandrino

Publicado em 10/05/2023 às 16:53,
atualizado em 10/05/2023 às 17:09

Aos 76 anos, Renata Sorrah revelou que é bissexual. A atriz surpreendeu o público que estava presente no espetáculo Manifesto Transpofágico, apresentado no Rio na última segunda-feira (8). Antes do fim da peça, ao perguntarem quem era bissexual, a intérprete de Wilma em Vai na Fé se manifestou.

No espetáculo teatral, antes do encerramento, a protagonista, atriz trans e ativista Renata Carvalho, desce do palco seminua (pregando que "precisamos normatizar o corpo trans) e conversa com o público. Segundo informações do jornal Extra, no momento em que ela perguntou quem da plateia era bissexual, a veterana, que estava sentada na segunda fileira, levantou a mão.

Nas redes sociais, a informação repercutiu, pois Renata Sorrah nunca assumiu publicamente uma relação com uma mulher. Ela já foi casada com Carlos Vereza e namorou o diretor Marcos Paulo (1951-2012). "Sinto o cheiro de couro de longe", brincaram alguns internautas no Twitter, relembrando uma das frases mais marcantes de Nazaré Tedesco, personagem da famosa em Senhora do Destino (2004).

Caio Blat, que foi assistir a peça acompanhado da mulher, Luisa Arraes, se pronunciou quando a atriz quis saber se algum dos presentes já havia se relacionado com uma mulher transexual. O ator disse que viveu um romance com uma trans e ainda contou como foi a reação de pessoas próximas: "Tiveram inveja de mim".

Atualmente, Renata Sorrah está no ar como Wilma em Vai na Fé. Na novela das sete, a mãe de Lui Lorenzo (José Loreto) tem repercutido ao citar personagens icônicos. Em fevereiro, a empresária reclamou de ter tido um "trabalho roubado" por Gabriela Spanic, famosa no mundo inteiro pelas gêmeas Paola e Paulina, de A Usurpadora (1997), e foi notada pela venezuelana.

"Renata, eu nunca roubei o seu papel. A Usurpadora sempre foi minha. Não sei quem te conto isso. Na verdade, sei: foi a Nazaré", brincou ela, deixando Rosane Svartman, autora da trama, animada com uma possível participação da estrangeira em seu folhetim.

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