Em briga de Pétala e Lívia Andrade na Justiça, até roupa de grife e maquiagem viram problema
Integrante do Domingão foi condenado a indenizar família em R$ 45 mil; decisão cabe recurso
Publicado em 20/12/2022 às 17:11,
atualizado em 20/12/2022 às 17:21
Lívia Andrade foi condenada a indenizar Pétala Barreiros e os pais dela, Altemir e Eunice Barreiros, em R$ 15 mil cada, totalizando R$ 45 mil por danos morais. Ela ainda pode recorrer da decisão, que foi "parcialmente procedente".
O motivo da ação teria sido a ida de Lívia Andrade a porta do local em que Pétala fez teste de DNA do filho caçula que teve com o empresário Marcos Araújo, atual namorado da apresentadora, mas no processo são citados alguns fatos curiosos que incluem a marca de roupa que ela usou para ir à porta do local, a luxuosa italiana Gucci e até a make foi destacada.
"Que a requerida Lívia teria promovido circo midiático, em via pública, se posicionando em frente à saída do prédio do IMESC, acompanhada de quatro agentes de segurança, com arma em punho (posteriormente, afirmou que seriam celulares), vestindo trajes de luxo espalhafatosos da marca Gucci e fazendo uso de maquiagem profissional, com o objetivo de humilhar a autora Pétala e seus familiares", alega a defesa.
Além disso, os advogados da influenciadora citam uma entrevista que Lívia concedeu ao jornalista Leo Dias, no qual fala que o pai de Pétala já foi preso por roubos a joalherias, afirma que a mãe de Pétala teria quatro CPFs falsos e "acusou a autora Pétala de ter realizado a abertura de empresa falsa com CPF falso; que a requerida teria afirmado na entrevista que a família da autora Pétala pratica crimes em nome de Deus".
Lívia Andrade se defende no processo e afirma que Pétala e a irmã Yanka tiveram aumento de seguidores em suas redes sociais, após os fatos descritos no processo e que elas têm como objetivo angariar seguidores em redes sociais; "que passou a ser atacada em redes sociais; que teve um contrato de trabalho rompido em razão de dano a sua imagem decorrente dos fatos".
A apresentadora, que atualmente é integrante de um quadro do Domingão com Huck, afirma que compareceu ao local em que realizado o exame de DNA para apoiar o companheiro Marcos; "que a irmã da requerida foi a responsável pela captação das imagens, se dirigiu à requerida de forma provocativa e, posteriormente, publicou as imagens em meios de comunicação digital; que nenhum dos seguranças da requerida estava armado".
Na decisão, o juiz julgou parcialmente procedente, já que no caso da ida ao exame de DNA, afirma que Lívia "estava em local destinado aos acompanhantes, não realizou qualquer tipo de interação com a autora Pétala, não filmou ou determinou que terceiros filmassem os autores ou outros familiares".
"Consigno que a utilização de roupas de grife ou maquiagem profissional pela requerida tampouco é elemento apto a caracterizar dano moral, não se inferindo desse fato também eventual intenção emulativa... Assim, não caracterizada a prática de qualquer ato ilícito pela requerida, no seu comparecimento na área externa do IMESC, em 21 de setembro de 2021, a justificar a caracterização de danos morais, por conseguinte, incabível o pagamento de indenização nesse ponto."
Decisão parcial do juiz em processo movido por Pétala e seus pais
O magistrado cita uma declaração da apresentadora a Leo Dias, que afirma que estragou o plano da família e corria risco de vida.
"Trata-se de declarações que não prezam pelo comedimento, desbordam do exercício regular da liberdade de expressão e, dessa forma, configuram abuso de direito, que pode ser equiparado ao ato ilícito, nos termos do artigo 187 do Código C... Quanto ao mais, evidente que a conduta da requerida, imputação de ilícitos penais aos autores, considerações depreciativas ao casamento da autora Pétala e afirmações no sentido que se sente ameaçada pelos autores, resultaram em violação à honra, tratando-se se de fatos amplamente divulgados em redes sociais e veículos de comunicação com alta popularidade e de alcance nacional", diz o juiz em um trecho da decisão.
Ao NaTelinha, a advogada da família Barreiros, Ana Paula Schoriza, diz que considerou justa a sentença, a qual veio de encontro com os anseios de seus clientes, reconhecendo que foram expostos de forma ofensiva. "Não decidimos ainda se vamos recorrer para aumentar o valor, tendo em vista que atingiu a família inteira e o dano causado foi imensurável", diz ela, que inicialmente pediu uma indenização de R$ 100 mil.
Lívia Andrade ironiza decisão de processo movido por Pétala
A reportagem tentou contato com Lívia Andrade para saber se ela pretende recorrer da decisão. A apresentadora afirmou que enviaria um comunicado da sua advogada, até o momento não recebido.
No Twitter, ela ironizou a decisão e escreveu: "Minha gente, alguém sabe me responder como faz o Pix pra uma pessoa que é inscrita sob uns 3 CPFs?".
Pétala respondeu ao deboche na rede social e ainda sugeriu que ela consultasse o namorado para pegar o número do PIX dela. "Meu pix não é meu cpf, é o número do meu celular! Pede pro senhor, ele sabe de cor, até hj vive tentando contato", escreveu.
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