Na Justiça

Cantor Eduardo Costa vira réu por estelionato

Sertanejo é alvo de denúncia movida pelo Ministério Público de Minas Gerais


Eduardo Costa falando ao celular
Cantor Eduardo Costa vira réu por estelionato - Foto: Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 03/02/2022 às 20:40,
atualizado em 03/02/2022 às 20:40

O cantor Eduardo Costa virou réu por estelionato, após a Justiça aceitar uma denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais. No processo, o sertanejo e o cunhado e sócio dele, Gustavo Caetano Silva, são acusados de negociar um imóvel localizado na cidade de Capitólio, no Sul de Minas, deixando de informar que a área era objeto de ações judiciais, obtendo vatangem ilícita. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou o caso para o G1.

Segundo decisão do juiz José Xavier Magalhães Brandão, os réus serão citados e terão dez dias para responder às acusações. O NaTelinha entrou em contato com a assessoria de Eduardo Costa para pronunciamento do cantor sobre o caso, mas não obteve reposta até o momento.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o caso começou a ser apurado em 2017, quando o sertanejo negociou o imóvel objeto da ação, que valia em torno deR$ 5,6 milhões, em troca de uma outra casa em Belo Horizonte (MG), no valor de R$ 9 milhões. A diferença na quantia seria paga pelo artista com um carro de luxo, uma lancha e uma moto aquática.

Após o acordo, os novos donos da casa de Capitólio tentaram registrar o imóvel e souberam que a mansão era alvo de uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) e de uma ação de reintegração de posse.

Eduardo Costa processa Fábio Jr.

Eduardo Costa está processando o ex-jogador de futebol e atual comentarista esportivo da Globo, Fábio Jr., por conta de um desacordo na venda de sua mansão em Belo Horizonte (MG). O cantor cobra multa de rescisão de R$ 1 milhão na Justiça referente ao não andamento do pagamento da casa, vendida por R$ 9 milhões. Ao NaTelinha, Fábio confirmou que negociou a compra do imóvel no ano passado, assinou contrato, mas, após seus advogados analisarem as cláusulas, desistiu de dar continuidade e nunca teve posse da casa.

"A gente realmente tinha fechado, eu tinha interesse de comprar a casa dele. Assinei o contrato, quando peguei e levei para os meus advogados, eles enxergaram algumas cláusulas que estavam me colocando como responsável sobre várias situações que existiam sobre o imóvel, entre eles processos judiciais. Então o negócio para mim não se tornou viável porque se eu compro a casa, estaria assumindo responsabilidades que não são minhas. Tentamos resolver a situação com o distrato, mas não tivemos sucesso e ele acabou entrando com essa questão judicial", explicou.

A assessoria de Eduardo Costa enviou uma nota confirmando a existência do processo judicial: "Foi uma negociação iniciada com contrato assinado e uma das partes não cumpriu com as obrigações, por isso, foi acionado".

Fábio esclarece que tem interesse em firmar um acordo com o artista para a rescisão contratual. "Não peguei chaves do imóvel, não tomei posse. Não poderia assumir uma situação que futuramente iria me dar problemas. Quando fiquei sabendo desses problemas, não quis me comprometer em relação a isso. A minha vontade é fazer uma rescisão amigavelmente, sentar e conversar, dentro daquilo que é de direito de todo mundo, é resolver dentro do justo. Não quero fugir disso, não existe calote", completou.

Em 2020, a Record noticiou que Eduardo Costa teve a mansão bloqueada na Justiça, por causa de um processo que ele responde por demolição parcial em uma casa que construiu em área de preservação ambiental e foi vendida para um casal. Uma parte da mesma teria que ser demolida pelo valor de R$ 9 milhões e por isso a casa foi bloqueada.

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