De Xuxa a criador de Chaves: as cinco mansões abandonadas dos famosos

Muitos artistas conquistaram milhões e construíram verdadeiros impérios ao longo de suas vidas. Uma das provas do quanto atores, apresentadores e cantores são milionários acaba sendo suas mansões, como é o caso de Clodovil e Roberto Bolaños. Só que muitos imóveis foram abandonados por familiares após o falecimento desses famosos.

A única exceção da reportagem é Xuxa. A apresentadora continua viva, mas a mansão que ela morou durante anos está abandonada. Por conta disso, o NaTelinha listou cinco artistas que viveram em verdadeiros palacetes e os locais ficaram sem ninguém para usufruir.

Confira:

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Mansão do Clodovil

Clodovil morava em Ubatuba, num imóvel construído na Praia de Leó, litoral de São Paulo. A mansão de 4,375 mil metros quadrados fica no alto de um morro, em uma área de preservação ambiental e sua decoração chamava a atenção dos convidados do apresentador e estilista.

Clodovil nunca escondeu sua paixão por arte e tinha em sua residência diversas peças valiosas. A mansão conta nove suítes, piscina, sauna, capela, um lago e até um vaso sanitário ao ar livre, bem no meio de um jardim que era muito bem cuidado pelo comunicador.

O imóvel ficou vazio de 2009, ano que morreu o estilista, até metade de 2018, quando foi arrematada em um leilão por R$ 750 mil. Só que, pouco tempo depois, a compradora desistiu do negócio e pediu seu dinheiro de volta. A mansão continua sem utilização.

Mansão Beth Carvalho

A madrinha do samba faleceu no ano passado aos 72 anos e comoveu muitos cantores, principalmente Zeca Pagodinho, seu amigo de longa data. Porém, a cantora tinha uma mansão em seu nome avaliada em R$ 4 milhões, apesar de não viver mais no local desde 2007, quando se mudou para um apartamento devido ao seu problema na coluna.

A residência fica na zona oeste do Rio de Janeiro, tem 500 m² de área construída, com praia privativa, varanda com vista para o mar, quatro dormitórios, tendo duas suítes, seis banheiros, piscina e uma extensa área verde. Contudo, o local exibe falta de manutenção e se encontra a venda.

Mansão de Roberto Bolaños

O ator e criador de Chaves, Roberto Gómez Bolaños viveu com sua esposa, Florinda Meza, numa mansão na Cidade do México, mas ele amava seu imóvel em Cancun por causa da beleza da cidade. Porém, após morrer, sua viúva anunciou que estava colocando a residência para vender, porque o local era muito grande para ela viver sozinha.

Roberto morreu em 2014 e até agora a casa não foi vendida. No início, ela estava avaliada em 34 milhões de pesos mexicanos, mas o preço caiu para 27 milhões e mesmo assim continua abandonada, sem ninguém lá. Um dos motivos para não ter ocorrido a compra é porque os vizinhos dizem que escutam sons estranhos à noite e acreditam que seja a alma de Bolaños no local.

Bruce Lee

Bruce Lee faleceu em 1973 e deixou uma mansão em Hong Kong de causar inveja. Contudo, a residência ficou completamente abandonada e no nome do empresário Yu Pengnian, que era cobrado para transformar o espaço em um museu, mas acabou virando em 2000 em um hotel.

Cerca de 10 anos depois, Yu anunciou que faria o espaço se tornar em um local turístico, só que tal fato não aconteceu, porque o empresário e o governo nunca chegaram em um acordo. O profissional morreu em 2015 e o neto de Bruce Lee disse que transformaria o espaço em uma escola de música e mandarim.

No ano passado, a casa foi demolida e agora será um centro de estudos chinês. Contudo, o local ainda conta com o mosaico e duas janelas que fizeram parte da decoração da residência do ator.

Mansão de Xuxa

Xuxa viveu no bairro Vargem Grande, no Rio de Janeiro, durante 12 anos na Casa Rosa. Com 3 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em um terreno de 72 mil metros quadrados, a apresentadora deu diversas entrevistas no local com pomar, playground, garagem para oito carros, heliponto, entre outras coisas, sendo avaliada em R$ 8 milhões.

Ela deixou a residência há muito tempo e o imóvel ficou abandonado. Quem passava na frente da residência, confirmava que a manutenção passava longe do período em que a rainha dos baixinhos morava no local.