Comemoração

Adriane Galisteu relembra ensaio nu que fez há 25 anos: "Estava num momento difícil"

Apresentadora confessou que fez por dinheiro


Adriane Galisteu
Adriane Galisteu saiu na Playboy em 1995 - Foto: Montagem

Adriane Galisteu comemora os 25 anos da primeira vez que foi capa da revista Playboy, em agosto de 1995. Na ocasião, ela vendeu mais de um milhão de exemplares, quebrando recordes, e ganhou fama por ser namorada de Ayrton Senna. A apresentadora afirmou que fez o trabalho por dinheiro, recebendo cerca de meio milhão de dólares.

“Nunca escondi que fiz por dinheiro. Eu vivia de favor na época que surgiu o convite. Eu estava num momento muito difícil, não só pela morte do Ayrton. Não sabia o que ia acontecer comigo. Tinha também um irmão doente em casa (ele viria falecer logo depois em decorrência da Aids). Não tinha outra saída e decidi fazer”, explicou na live Clube VIP, no YouTube, na última terça-feira (4).

“Me apeguei nas mulheres, todas poderosas, que já tinham feito e me deram a chance de escolher a equipe a dedo. Foi um marco na minha vida pessoal e profissional e me deu estabilidade financeira”, acrescentou.

Ela ficou 10 dias na Grécia e precisou fazer poses para mais de 10 mil registros. Depois de muita “peneira”, a produção escolheu 200 fotos e a mais popular acabou sendo a imagem da depilação. “Até hoje acho que só vendeu tanto por causa do bafafá criado por essa foto. Virou até matéria do 'Fantástico' na época”, comentou.

Adriane Galisteu e o Photoshop

A foto de capa foi descartada em um primeiro momento, mas a direção da revista voltou atrás e percebeu que ela representava muito bem a intenção da edição e também do fotógrafo.

“A imagem foi praticamente tirada do lixo. Tinha sido mesmo descartada. E é linda, com a luz do sol fazendo sombra no meu rosto. Quando surgiu a ideia de fazer uma capa dupla, como se fosse um pôster, reencontramos a foto e ela virou a opção”, relembrou.

Em relação a foto da depilação, Adriane contou que houve um trabalho artesanal, mas sem Photoshop. “Não existia photoshop na época. A foto da depilação, olhando com uma lente de aumento, mostrava um pouco mais do que podia aparecer. Então, chamaram alguém para pintar de nanquim uns pelinhos na foto para cobrir. Foi o único, digamos, Photoshop da revista”, concluiu.

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