Marcos Mion esclarece atrito com Roberto Justus: "Não vazei nada"
Apresentador explicou que não brigou com o empresário
Publicado em 24/03/2020 às 15:41
O apresentador Marcos Mion usou os stories da sua conta do Instagram para negar que tenha vazado o áudio de Roberto Justus falando sobre o novo coronavírus. A fala do empresário causou polêmica nas redes sociais, porque muitos internautas apontaram que ele teria minimizado o número de idosos que morreram por causa da Covid-19 e se preocupado apenas com a economia.
“Esse áudio foi enviado num grupo pequeno, com apenas seis amigos e alguém vacilou muito. Não assumiu (o vazamento). Não vazei nada, e não é justo tomar uma dessas na cabeça e ficar nessa posição polarizada”, disparou Mion. “Esse áudio, tirado de contexto, dá a entender que estava tendo uma briga enorme. Não houve briga nenhuma”, acrescentou.
Marcos Mion explicou que o bate-papo se dava por conta de um vídeo de um biólogo chamado Atila Iamarino, que tem falado nas redes sociais sobre a pandemia do coronavírus.
O apresentador ainda deixou claro que continua amigo de Roberto e eles conversaram na última segunda-feira (23). “Nunca conversei tanto com ele como ontem. Isso foi bom porque até aproximou mais a gente”, disse Mion.
No áudio, Justus questiona o estudo e aponta numa histeria coletiva em torno da doença. Então, quem entende um pouco de estatística, que parece que não é teu caso, vai perceber que é irrisório e dos que morrem, mesmo dos velhinhos é só de 10 a 15% deles morrem. Pra maioria da população mundial, se pegarmos o vírus, que seria bom porque pegaríamos o anticorpos e ele acabaria de uma vez”, provocou o apresentador de 64 anos.
Roberto Justus esclarece áudio
Na última segunda-feira, o empresário participou do Aqui na Band e explicou que não quis minimizar as mortes, mas apontou que poderá ter um colapso econômico muito pior que a pandemia.
“No Brasil, foram 35 mortes lamentáveis, mas também muito pouco para 210 milhões de habitantes. Mas então o que eu falo é o seguinte: tem que tomar cuidado com esse vírus, mas um lockdown vai causar uma catástrofe econômica e aí o pessoal vem dizer que me preocupo mais com dinheiro do que com pessoas, não é verdade. As pessoas vão sofrer. Quem vai sofrer mais com a catástrofe econômica mundial? Os mais pobres, os mais carentes. Vocês sabem quantas crianças morrem no Brasil com problemas relacionados à fome? São de seis a sete mil por ano”, afirmou.
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