Liderança não impede "É de Casa" de ser quase intragável regado a pautas irrelevantes
"É de Casa" estreou em agosto de 2015 e segue desinteressante
Publicado em 17/01/2019 às 07:11
São mais de três anos no ar e poucas transformações de conteúdo no "É de Casa", que é exibido das 9h às 12h nos sábados da Globo.
Com Patrícia Poeta, Ana Furtado, Zeca Camargo, Cissa Guimarães e André Marques se revezando na apresentação, o "É de Casa" continua com problemas como a falta de criatividade, mas com a vantagem de já não apanhar para os desenhos do SBT. Atualmente, o matutino dá entre 6 e 7 pontos no Ibope na Grande São Paulo.
Aliás, o "É de Casa" só é líder pela absoluta falta de concorrência. No programa do último sábado (12), a atração musical era boa, Paulo Ricardo, mas as pautas que compuseram o restante eram de fazer inveja nos programas mais sonolentos da televisão a cabo.
Dentre os assuntos abordados, uma artesã ensinou a confeccionar uma cauda de dinossauro com feltro por mais de 10 minutos. Patrícia Poeta fez com que o telespectador "aprendesse" a estampar um chapéu de verão e o público até aprendeu a usar engradados de feira na decoração da casa.
Um dos casos mais bizarros foram os ensinamentos de como cultivar vários tipos de banana no quintal e no vaso. Foram quase 30 minutos dedicados aos assuntos. Por sorte, todas essas pautas se revezavam com Paulo Ricardo. Cá entre nós, uma grande válvula de escape em meio a um conteúdo que nem as vovós mais desocupadas conseguem assistir.
O "É de Casa" ainda parece aquele amontoado de coisa misturado, juntando apresentadores que não tinham função na Globo. Estão aí até hoje fazendo praticamente a mesma coisa. O programa pouco evoluiu e só não é ameaçado pela incompetência dos rivais.
Sem dúvida, um dos piores e mais sonolentos programas da grade da Globo, sobretudo pelo tempo que tem: três horas de duração, maior que o "Caldeirão do Huck" e o mesmo tempo que o "Domingão do Faustão". Dá para acreditar?