Malvada de volta

Odete Roitman votaria em Bolsonaro? 5 frases do ex-presidente que poderiam ser da vilã de Vale Tudo

Personagem que marcou a TV retorna ao ar na semana que vem, com o remake da novela na Globo


Débora Bloch como Odete Roitman no remake de Vale Tudo, que estreia segunda-feira (31) na Globo
Débora Bloch assume Odete Roitman no remake de Vale Tudo; personagem foi interpretada por Beatriz Segall nos anos 1980 - Foto: Divulgação/Globo
Por Walter Felix

Publicado em 25/03/2025 às 12:15,
atualizado em 25/03/2025 às 14:24

Odete Roitman, vilã que marcou a TV brasileira e voltará ao ar em breve com o remake de Vale Tudo, dizia frases bastante parecidas com as de Jair Bolsonaro. O ex-presidente da República também voltou a ser assunto com o julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado.

Na primeira versão da novela, que foi ao ar na Globo entre 1988 e 1989, a megera foi interpretada por Beatriz Segall (1926-2018). Na releitura que estreia na próxima segunda-feira (31), o papel caberá a Débora Bloch.

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Confira, a seguir, cinco frases de Jair Bolsonaro que poderiam ser de Odete Roitman, indicando que a personagem poderia ser uma fiel eleitora do político:

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"Violência se combate com mais violência"

As falas polêmicas do político acerca do combate à violência se aproximam de algumas das frases mais marcantes da vilã. Para ambos, bandido bom é bandido morto. A personagem dizia: "Só há uma solução: é evidente que é a pena de morte. E pra ladrão e assaltante, cortar a mão em praça pública".

"O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada!"

A frase que rendeu ao ex-presidente a acusação de racismo em 2022 também remete a algumas falas preconceituosas da megera ao se referir aos brasileiros. Ela afirmava: "É um povo preguiçoso. Isso aqui é uma mistura de raças que não deu certo. Conheço uns dois ou três que não são".

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"O pobre só tem uma utilidade no nosso país: votar, com título de eleitor na mão e diploma de burro no bolso"

Há também frases polêmicas sobre as populações mais pobres que aproximam os dois. Ao voltar ao Brasil, Odete reclamou de "uma gente feia esperando ônibus caquéticos no ponto". Ela também dizia que esse "é um país de jecas". "Ninguém aqui sabe usar talher de peixe", cravou em uma cena.

"E daí? Não sou coveiro"

A forma como Bolsonaro lidava diariamente com as mortes na pandemia de Covid-19 lembra o descaso de Odete com a vida humana. Ao envenenar a comida de Raquel (Regina Duarte) para prejudicá-la, a vilã soltou: “Seria uma pena se morresse uma ou outra pessoa mais importante, mas fazer o quê?!”.

"Estados Unidos acima de tudo"

Apesar do discurso nacionalista, Bolsonaro é fã de outros países, especialmente os Estados Unidos. Odete também não perdia a chance de exaltar o estrangeiro – no caso dela, a França era o destino preferido. “Paris é minha pátria, assim como é de todas as pessoas civilizadas.”

Relembre outras frases de Odete Roitman em Vale Tudo:

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