Antes tapa-buraco, Cinema em Casa virou produto difícil de ser substituído no SBT
Clássica sessão de filmes voltou como medida provisória, mas se firmou na programação
Publicado em 13/07/2024 às 09:51
De volta à programação do SBT em março de 2023 depois de 12 anos, o Cinema em Casa, que seria a princípio um tapa-buraco, não só fez aniversário na grade, como teve seu espaço ampliado nas tardes de sábado. E se transformou em um produto difícil de ser substituído.
Marcando entre 3 e 4 pontos na Grande São Paulo, a clássica sessão de filmes já chegou a 5,0, índice nunca alcançado pelo Sabadou com Virgínia, por exemplo. Nem mesmo a linha de shows da casa consegue alcançar tal marca durante a semana.
+ Para se livrar da mesmice, Caldeirão com Mion busca soluções do passado
+ Sandra Annenberg no Globo Repórter: promoção ou rebaixamento?
O SBT recorreu aos batidos longas-metragens porque se preparava para lançar uma atração para fazer dobradinha com Raul Gil. Comentava-se que seria o Programa Livre. Diferentes apresentadores gravaram piloto, mas o projeto se transformou em uma lenda urbana.
No meio do caminho - já mais recentemente -, Raul Gil foi remanejado e passou a ir ao ar no horário do almoço. A baixa audiência do veterano, que passou a apostar forte em calouros do segmento gospel. Com o "buraco", optou-se por ampliar com a escalação de mais um filme na faixa.
Cinema em Casa se consolidou no SBT
Enquanto isso, o Cinema em Casa resolveu um problema no SBT, mas pode ter criado outro. Substitui-lo ficou difícil. Basta acertar na escalação de um filme para a audiência responder e fazer com que ela vire até o produto da casa mais visto no dia. Ainda que o acervo do canal não seja mais tão generoso quanto em outros tempos, é ele que está segurando a peteca.
Para a tarde de sábado, em breve deve estrear o Eita Lucas e ocupar o espaço destinado a um dos filmes. O bom e velho Cinema em Casa, contudo, deve continuar.