SBT tentou resgatar Viva a Noite com Gilmelândia em "arrancada da vitória", mas durou pouco
Viva a Noite foi ao ar em 2007, mas teve poucos meses de vida
Publicado em 30/11/2019 às 10:10
Programa que consagrou Gugu Liberato, o Viva a Noite fez sucesso nas noites de sábado dos anos 80, mesclando brincadeiras com artistas e musicais.
No ano de 2007, em um período que o dinheiro da Record jorrava e dizia que estava rumo à liderança, abocanhou o segundo lugar do SBT, que se viu em apuros e lançou uma campanha naquele ano intitulada de "arrancada da vitória".
O termo virou piada, mas o SBT mostrou que estava disposto a recuperar o posto de "líder do segundo lugar" lançando vários programas de uma tacada só. Dentre eles, o Viva a Noite.
Adriane Galisteu era um nome forte para comandar a atração nas noites de sábado, que estava infeliz com o seu Charme, mas no final das contas, o programa ficou com a cantora Gilmelândia, a Gil.
Com apenas nove meses de duração, o Viva a Noite tinha os repórteres Bruno Chateaubriand e Supla. O formato era muito parecido com o original dos anos 80: brincadeiras e musicais no palco.
Gugu Liberato, aliás, compareceu à estreia da atração, para a surpresa de Gilmelândia. O loiro, que já vinha declinando há muito tempo com o seu Domingo Legal, desejou boa sorte à cantora e nova apresentadora.
A alta expectativa deu lugar à frustração quando o programa estreou. A consequência foi a baixa audiência do Viva a Noite, que vivia constantes derrotas para o Show da Tom, da Record.
Logo, o Viva a Noite saiu da faixa das 22h para às 18h30. Foi a pá de cal que o programa precisava para sair de vez do ar, sem deixar saudades.
As brincadeiras no palco já não contavam mais com a mesma espontaneidade dos anos 80 e os artistas consagrados eram restritos ou contratados da Globo, dificultando sua manutenção.
Outros tempos.