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Às vésperas de completar 20 anos, "Cine Espetacular" faz sucesso com reprises e vira intocável

"Cine Espetacular", ao contrário da "Tela de Sucessos", virou intocável na programação do SBT


O logo do Cine Espetacular
"Cine Espetacular": quase 20 anos no ar - Divulgação/SBT

Sem as parcerias milionárias que consagraram o SBT no início dos anos 2000, a emissora mantém atualmente somente duas sessões de filmes: O "Cine Espetacular" e a "Tela de Sucessos".

A primeira foi criada no ano 2000 para atender a demanda de exibição de grandes blockbusters da Disney e Warner e provocou grandes buracos na programação da Globo, com índices de até 30 pontos no Ibope, vencendo a linha de shows da emissora e programas como o "Casseta & Planeta", "Muvuca", etc.

A "Tela de Sucessos" estreou três anos antes, em 1997, numa época que o SBT fez um mega acordo com a Disney envolvendo além de filmes, séries, desenhos e também programas do estúdio.

Sobrevivente

De 2000 pra cá, sessões de cinema do SBT deram adeus à programação, tais como a "Quinta no Cinema", "Última Sessão", "Sessão da Dez/Dez e Meia", "Cinema em Casa" - esta pelo volume de filmes estar menor -, e até a clássica "Cine Belas Artes".

Agora, muito provavelmente a "Tela de Sucessos" deve ter um descanso para a estreia de Tiago Abravanel com um reality culinário. Dia em que a sessão de filmes também já se tornou um clássico e uma arma de audiência.

O "Cine Espetacular", mesmo tendo disputado com grandes concorrentes nos últimos tempos como Gugu Liberato, "MasterChef Brasil" e a linha de shows da Globo, que tem investimentos fortes, consegue uma audiência próxima dos 10 pontos, isso quando não ultrapassa, vide "Norbit" em abril, que atropelou o canal carioca com 11,8 pontos ante 7.

Inédito virou raridade

Criada para ser a "Tela Quente" do SBT, o "Cine Espetacular" mais do que corresponde às expectativas. Não por acaso é intocável na programação da emissora, em um momento que até a "Tela de Sucessos", tão tradicional quanto, tem sua continuidade incerta.

Sem a mesma força dos anos 2000 quando inédito era praticamente obrigação, a sessão consegue se virar com sobras da Warner como foi o caso do "Filho do Maskára" na última semana, que conquistou 7,9 pontos, e outras longas garimpados de outros estúdios, como a Universal, fazendo bonito comercialmente e também no Ibope, liderando com frequência.

Pra que mexer?

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