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Há dois anos no ar, o "Programa da Tarde" pode mais

Território da TV


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Divulgação/TV Record

O "Programa da Tarde" contrariou os prognósticos pessimistas e chegou ao seu segundo aniversário longe dos boatos de cancelamento que o perseguiram por um longo período.

Inicialmente pensado como uma revista eletrônica com diversos colunistas, aos moldes da edição original do "Tudo a Ver", o programa mudou de cara e ganhou a apresentação de Ticiane Pinheiro ao longo desses 730 dias, fechando un trio com Ana Hickmann e Britto Jr.

Ticiane, aliás, é um necessário sopro de ousadia e alegria na fórmula. Experientes e com faturamento publicitário vasto, seus colegas não encaram, por exemplo, o quadradinho de oito ao vivo.

Mas nem o mais renomado nome pode fazer milagre com o conteúdo apresentado.

O "Programa da Tarde" vive uma absurda zona de conforto sem ter índices que justifiquem o comodismo. Na tentativa de criar hábito, se tornou óbvio.

Não fosse pelo jornalismo ao vivo em grandes coberturas, poderia ser gravada uma frente enorme de programas sem problemas. Afinal, todo dia há um grande espaço inicial para "Patrulha do Consumidor" e outra generosa fatia de tempo ao final para o "Além do Peso".

Com essa dobradinha se repetindo, o conteúdo de hoje é bem similar ao de ontem. E o mesmo poderá ser dito amanhã.

A atração pode evoluir mais que disso. Com toques de dinamismo o dando vida, o "PDT" conseguiria fazer jus ao raro perfil paciente com que a Record vem lhe tratando.

Um formato consolidado entre os exitosos jornalísticos "Balanço Geral" e "Cidade Alerta" certamente é um sonho do canal. Basta se movimentar para isso.

 

No NaTelinha, o colunista Lucas Félix mostra um panorama desse surpreendente território que é a TV brasileira.

Ele também edita o https://territoriodeideias.blogspot.com.br e está no Twitter (@lucasfelix)

 

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