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Enfoque NT: "Divertics" prova que superprodução não faz rir


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Divulgação/TV Globo

Estreou neste domingo (08) na Globo seu mais novo humorístico, “Divertics”, com direção de Jorge Fernando e grande elenco como Luiz Fernando Guimarães, Maria Clara Gueiros, Leandro Hassum, Rafael Infante, Roberta Rodrigues, Marianna Armelini, David Lucas, Nando Cunha, Ellen Roche e Hilda Rebello.

O formato tem um ar de modernidade, com esquetes sem ligação umas com as outras, um cenário grandioso, trabalhado dentro de contêiners, e um DJ “remixando” com um objetivo ainda desconhecido. A câmera mostra a plateia rindo quase que sem vontade, e o diretor Jorge Fernando, esboçando sorrisos de seu próprio programa em meios às piadas.

De fato, tem ares de superprodução, um custo estipulado de R$ 1 milhão por episódio e um elenco primoroso. Mas se é um programa humorístico, devemos partir da premissa que seu principal foco é fazer rir. E isso, definitivamente, não foi alcançado. O roteiro é tão pobre quanto o do “Zorra Total”, e a falta de graça é rigorosamente a mesma.

A luta entre Minotauro e Hassum, a primeira esquete onde Maria Clara Gueiros é uma comissária de bordo, Guimarães e Regina Casé como um casal, enfim... não faz rir. Faltou o principal ingrediente: ser genuinamente engraçado.

Edição

A edição, por alguns momentos, me deixou com cara de paisagem. São ‘takes’ na plateia, no DJ e no diretor Jorge Fernando absurdamente sem noção.

Audiência

O “Divertics” estreou com 10 pontos de média, em primeiro lugar. Se a audiência for condizente com o conteúdo, esses números vão cair a cada semana que passa.

 

A coluna Enfoque NT é diária! Confira todos os dias uma crítica diferente sobre o mundo da TV; relembre todas.


Contatos do colunista: thiagoforato@natelinha.com.br - Twitter: @Forato_

 

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