Colunas

Roda o VT: O legado da novela "Carrossel" no SBT


446705542903d96aba26872ef90a5d4b.jpg
Divulgação/SBT

A nova versão de "Carrossel" tornou-se um marco na história do SBT. Isso é inegável, já foi dito e analisado pelo NaTelinha.
 
Agora, a emissora precisa encarar a realidade da mudança, após o fim da novela. "Chiquititas" entrou em seu lugar, mantendo o mesmo índice de audiência, e isso é bom para o canal. Não apenas por mantê-lo na briga pelo segundo lugar contra a Record, mas, principalmente, pela continuidade nos trabalhos de dramaturgia.
 
Isso porque era frequente o SBT encerrar uma novela e, sem ter outra para sucedê-la, desmantelar todo o núcleo, somente para reativá-lo, muitas vezes do zero, quando, tempos depois, decidia produzir um novo folhetim.
 
O canal encontrou um caminho fértil que nada mais é do que a redescoberta daquele público que, tradicionalmente, sempre se demonstrou fiel. Telespectadores que gostam de produtos infanto-juvenis, tanto faz se importados ou nacionais. Foram eles que, lá nos primeiros anos da velha TVS, assistiram "Chispita" e forçaram o canal 4 a reprisar incansáveis vezes a história cheia de lágrimas da menina que vivia em um orfanato e buscava reencontrar a mãe. Depois, a geração seguinte curtiu a versão mexicana de "Carrossel". E, mais tarde, as diversas fases de "Chiquititas", "Rebelde" e outros títulos para crianças e adolescentes.
 
Talvez o SBT pudesse ter percebido muito antes que este era o norte a ser seguido, já que a breve experiência de "Floribella", na Band, mostrou resultados bem satisfatórios na concorrente.
 
Enfim, nesse caminho, o autor Tiago Santiago acabou não encontrando espaço para seu trabalho, e Íris Abravanel alcançou grande prestígio por adaptar os textos ao gosto do público atual.
 
Já há planos para as próximas tramas que sucederão "Chiquititas", observando esse mesmo nicho e formato, apostando que ele tem força para mais produções do gênero. O desafio de "Chiquititas" é manter o mesmo fôlego, com maior investimento e elenco mais renomado. Um eventual insucesso poderá causar uma mudança de planos.
 
Bombando na internet


Divulgação/RedeTV!


"Morning Show" e "Programa da Tarde" têm alguns pontos em comum. Possuem vários apresentadores ao vivo, em formato aberto, informal e descontraído. Pelo menos essa é a ideia do programa da RedeTV!, inspirado em um programa de rádio.
 
Mas ambos compartilham de outra característica comum: estão repercutindo muito na internet. Mas não exatamente pela qualidade ou pelas pautas apresentadas.
 
Foi no "Morning Show" que Mara Maravilha teceu comentários polêmicos sobre homossexualidade e que Alexandre Frota "revelou" ter namorado o deputado Marco Feliciano. O programa, que não vem tendo grande audiência, apareceu como nunca. A ideia parece ser, mesmo, a de explorar os convidados que podem produzir cenas divertidas ou controversas.
 
Já no vespertino da Record, o embaraço provocado por Maurício Mattar ao perguntar ao auditório sobre a novela "Dona Xepa" e receber o silêncio como resposta fez sucesso nas redes sociais. Depois, foi a vez de uma discussão acalorada entre Celso Russomanno e uma participante da atração que, irritada com os questionamentos do jornalista, bradou ofensas à emissora.
 
São os percalços da televisão ao vivo.
 

Hamilton Kenji é titular dos blogs obaudosilvio.blogspot.com, letrasdotrem.blogspot.com e transcendentes.blogspot.com

 

Mais Notícias

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado