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Antenado: "Somos Tão Jovens" é muito bom, mas tem final frustrante


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Divulgação

Sim, este que vos fala tem que comentar sobre esse filme. Na última segunda (13), consegui assistir "Somos Tão Jovens", graças a uma grande amiga que amo de paixão. E já esperava algo ótimo, já que trata-se da história de vida de um dos meus músicos favoritos: Renato Russo. E fui bastante ansioso, já que todos que já tinham visto o longa tinham gostado.

A ideia do filme foi mostrar um Renato pré-Legião Urbana, o que eu achei até uma boa ideia, já que nem todos conhecem a verdadeira história dele. Porém, devo confessar: é frustrante quando chega no final e não mostra o período pós sucesso no Legião, já que a produção seria mais rica ainda se isso acontecesse. Fora isso, é um ótimo programa, um belo filme. O roteiro é bem escrito, mesmo que tenha ficado um pouquinho artificial. A direção idem, dando uma deixa para que as “frescuras” que Renato tinha sejam engraçadas (e eram mesmo). O protagonista, Thiago Mendonça, baixou Renato. Mandou muito bem. E palmas para a maquiagem, que o deixou parecidíssimo com o músico.

Porém, o grande destaque para mim, é Laila Zaid. Como Aninha, acho que ela teve o seu melhor momento na carreira, sendo corretíssima em várias atuações e chamando a cena para si em outras.

Espero que Laila tenha um futuro melhor na TV, pois foi em “Somos Tão Jovens” que ela provou que pode muito mais do que os diretores de novelas acham. Outro destaque é o novato Sérgio Dalcin como André Petrorios. Ele conseguiu passar a imagem de louco e atormentado do “Sid Vicious loiro”, como Petros ficou conhecido. Tem futuro e deve ser lapidado. Outro bom destaque é Olivia Torres, como Gabriela. A jovem atriz já mostrou em “Malhação” e em “Amor Eterno Amor” o seu potencial. Ainda mais por ter apenas 19 anos. Espero que vá longe.

“Somos Tão Jovens” teve a melhor estreia de 2013, e a sexta melhor estreia depois da retomada do cinema brasileiro. É um bom filme, são 1 hora e 35 minutos de uma história rica. Porém, peca por não mostrar, mesmo que pouco, o resto da história de Renato. Numa escala de 0 a 10, minha nota para o filme é 7,5. Se não fosse o final meio frustrante, seria um dos melhores filmes nacionais que já vi.

Está dada a dica.


Gabriel Vaquer escreve sobre mídia e televisão há vários anos. Além do “Antenado”, é responsável pelo “Documento NaTelinha”. Converse com ele. Twitter: @bielvaquer
 

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