Publicado em 31/12/2022 às 09:41:00
Por trás das câmeras, acontecem coisas que a gente jamais imagina. Prova disso são as recorrentes confissões de ex-contratados da Globo. Nomes que fizeram história como Luís Ernesto Lacombe, Wolf Maia e Mário Gomes tiveram a coragem de expor o que já vivenciaram.
Luís Ernesto Lacombe, por exemplo, revelou que já "gongou" um projeto de William Bonner, quando começaram os boletins G1 em 1 Minuto, que consagrou nomes como Mari Palma, por exemplo. O jornalista não gostava da maneira como os apresentadores se vestiam. "Tudo que a gente aprendeu que não devia acontecer", contou em entrevista à Brasil Paralelo em março.
Além dele, Wolf Maia confidenciou que Silvio de Abreu não ia muito com a cara de Tatá Werneck, atualmente comandando o Lady Night nas noites de quinta-feira. Na visão do novelista, ele é sem graça. "Ele odiava ela", admitiu no podcast de Sergio Mallandro. Confira essas e outras confissões:
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O ex-contratado da RedeTV! lembrou seus tempos de Globo numa entrevista à Brasil Paralelo. Lacombe lembrou um dia quando viu pela primeira vez a experiência dos boletins do G1 em 1 Minuto. "Um dia tava conversando com um colega meu e a Globo colocou uns meninos pra fazer esses boletins, piercing, tatuagens, camisetas com referências a filmes, bandas de rock. Eu tava criticando, tudo que a gente aprendeu que não devia acontecer", começou.
No meio dessas críticas eis que surgiu William Bonner e assumiu a autoria do projeto. "Eu participei desse projeto, é pra mostrar também que a Globo está nas plataformas digitais e lida com tecnologia dessa maneira", disse o âncora do Jornal Nacional. "Se você botasse esse menino, com uma camisa social cobrindo as tatuagens, tirando os piercings, eu não teria perdido meu tempo olhando as tatuagens e os piercings. A informação em primeiro lugar. A questão é essa", discordou Lacombe.
O diretor Wolf Maya revelou que Silvio de Abreu não curtia Tatá Werneck, quando o autor estava respondendo pelo setor de dramaturgia da Globo. Em entrevista para Renato Rabelo e Sérgio Mallandro no podcast Papagaio Falante, Maya contou que o novelista não achava graça nas sacadas da atriz e que foi o diretor o responsável por lançá-las nas novelas, já que ela estreou em Amor à Vida (2013), trama dirigida por Wolf.
"Tinha muita gente que pensava diferente [sobre Tatá]. Eu suei, cara, [para emplacá-la]! Na época, não sei quem estava mandando, acho que era o Silvio de Abreu... Ele odiava ela! Não queria a Tatá de jeito nenhum!", disse Maya, que está fora da Globo desde 2016.
"Ele [Silvio] achava ela sem graça. Dizia que era atriz de uma personagem só. Eu falei [para ele]: 'aguarde!' Talvez ela até seja 'uma personagem só', mas ela decupa o personagem dela de acordo com a necessidade dela, de onde ela está agindo, e é genial", defendeu Wolf.
O ex-galã da Globo, Mario Gomes surpreendeu ao dizer que viveu um romance com Betty Faria enquanto ela namorava Daniel Filho. Isso, segundo ele, fez com que sofresse perseguição profissional. "Eu me senti à vontade com relação ao meu relacionamento com a Betty. Nós nos apaixonamos e ela estava com o Daniel. Ele não aceitou. Minha vida ficou um inferno. O Daniel, para se livrar do chifre, da coisa de ter sido traído, inventou essa história e começou a me perseguir", relembra.
Tudo porque houve uma matéria com uma cenoura, de que ele teria dado entrada no hospital com o legume no ânus. "Foi uma brincadeira de péssimo gosto, mas uma brincadeira. Mas o que não mata, nos fortalece. Até hoje falam, 'o Cenourinha...'. Dei risada na hora, depois fiquei meio apreensivo", confessa.
"Era chato, me xingavam quando eu passava, achando que eu era gay", recordou ele. E assumiu um vício, o sexo. . "Eu era tarado, viciado. Eu não cheirava, então o sexo pra mim era uma espécie de droga", disse em entrevista ao canal Cara a Tapa, no YouTube. Mas, o conselho do pai teve peso nesse comportamento. "Falava: 'tem que comer todas'. Então, foi um pouco disse", admitiu.
O eterno cigano Igor de Explode Coração (1995) confirmou a existência de um quarto do pó e c* na Globo, quando ele fazia sucesso na emissora. Em entrevista ao The Noite com Danilo Gentili, também comentou que sofreu assédio moral e sexual dentro da Globo. "Ela gosta da mesma coisa que eu gosto", ironizou Macchi no SBT.
"O problema é o mau caratismo. É usar a patotinha", lamentou ele, dizendo que homem também sofre com isso. "Um cara quando faz 50 anos ele se dá direito.... Tem coisas que eu vou falar. Eu sou vencedor na casa, sofri pra caramba, segurei um rojão tremendo", recordou o ator.
O humorista também já falou abertamente sobre o teste do sofá na Globo. No ano passado, numa entrevista ao podcast Inteligência Ltda, declarou que nunca presenciou algo do tipo, mas "ouviu falar" sobre esses episódios que eram corriqueiros na Globo.
"Tinha uma coisa assim que era o tal do 'teste do sofá'. Pra menina fazer uma figuração, os diretores e os produtores assediavam. Eu não via, mas ouvia falar. Era corriqueiro", recordou. "Tinha uma coisa de uma libertinagem, de um abuso, um assédio. Quem não cedesse, de fato, não ia pra frente e não subia [na carreira]. Enfim, era uma coisa realmente institucionalizada", encerrou.
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