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Diretor do Vai Que Cola entrega segredo de sucesso do programa

Silvio Guindane diz que 10 anos no ar é uma marca emocionante

Elenco da 10ª temporada do Vai Que Cola "nas Arábias" - Mariana Ricci/Multishow
Por Jéssica Alexandrino

Publicado em 25/11/2022 às 04:44:00,
atualizado em 25/11/2022 às 09:00:01

No último dia 7, o Vai Que Cola estreou sua 10ª temporada no Multishow, se consagrando como um dos humorísticos mais longevos no ar na televisão brasileira. Em entrevista ao NaTelinha, Silvio Guindane, diretor da atração, não titubeou ao dizer que acha que o programa tem, sim, um segredo de sucesso: "Acredito muito que o que faz do Vai Que Cola um projeto com esta longevidade é a simplicidade. É um olhar apurado de como chegar ao espectador através da comédia".

"O programa tem seus personagens e as características de cada um, e estes personagens existem! O espectador se reconhece neles. Quando falo simplicidade, observo, por exemplo, a trama principal: 'Uma família simples, com suas qualidades e defeitos, em que, ao final, tudo se resolve com o amor que eles sentem uns pelos outros, apesar de suas diferenças'. Isso é universal e chega ao grande público de forma direta. Este cuidado contínuo em retratar, através da comédia, o espectador, é o que faz a família brasileira que nos assiste se divertir e relaxar ao sentar em frente à TV para ver o programa", completa ele.

Sobre o marco das 10 temporadas, Guindane diz que se trata de uma emoção muito grande. "Fazer um projeto de sucesso já é complexo, agora manter este sucesso é mais ainda. Pois em 10 anos muitas coisas acontecem no mundo, na tecnologia e principalmente na vida das pessoas. Não só as pessoas que fazem o programa, mas também o nosso público. Conseguir manter este sucesso de 10 anos é a prova de um empenho contínuo e incansável do Multishow e do grupo Globo, junto aos seus talentos", opina.

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A nova leva de 40 episódios chegou com o conceito "Agora é nas Arábias" e, como já é de praxe, a turma de Dona Jô (Catarina Abdalla), Ferdinando (Marcus Majella), Jéssica (Samantha Schmütz) e Terezinha (Cacau Protásio) utiliza o famoso "jeitinho brasileiro" para alcançar seus objetivos. A temporada contou com gravações especiais nas dunas de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, e tem participação especial de nomes como Milton Cunha, Hugo Bonemer, Miguel Nader, a turminha do D.P.A., Tia Má, Gkay, Fafy Siqueira, Valentina Bandeira e Rebecca.

"Posso destacar que a família Vai Que Cola, nesta temporada, está nas Arábias. Junto a isso, temos novos personagens, como a Naja (Katiuscia Canoro), Abu Zélio (Paulinho Serra) e Omar (Raphael Vianna). Com eles, virão confusões, junto às diferenças culturais entre o Méier e as Arábias", adianta o diretor. O personagem de Vianna, por exemplo, dá vida a um príncipe encantado que vive na aba dos trambiqueiros do subúrbio carioca.

Perguntado se os novos episódios pegam carona na Copa do Mundo do Catar, Silvio destaca apenas alguns. "A temporada não é focada na Copa do Mundo, mas é claro que, uma vez que o cenário desta edição é a região onde acontecerá o campeonato, em alguns momentos os plots das tramas vão se misturar com este grande evento", explica ele, que também dá vida ao Lacraia no programa.

Diretor do Vai Que Cola diz que fazer humor no Brasil é um luxo

Silvio Guindane como Lacraia em Vai Que Cola - Reprodução/Multishow

Silvio Guindane começou sua carreira como ator aos 13 anos, quando participou de Como Nascem os Anjos (1996), filme que lhe rendeu diversos prêmios, como o Kikito no Festival de Gramado e o Troféu Candango no Festival de Brasília. De lá pra cá, esteve em novelas, séries e outros longas, também como roteirista e diretor, totalizando mais de 50 trabalhos na televisão e no cinema.

Para ele, fazer humor no Brasil é "um luxo só": "Comecei como ator muito jovem, fazendo filmes de outros gêneros no cinema. Porém, ao longo da minha carreira, sempre valorizei muito o humor. Tive a oportunidade de passear, como ator, dramaturgo e diretor, seja no cinema, no teatro ou na televisão, por vários gêneros e não me limitar a este ou aquele tipo de projeto artístico".

"Eu, particularmente, acredito que o humor, além de ser o mais difícil, é o mais generoso dos gêneros, pois ele, muitas vezes, atinge a maioria da população, tendo um volume muito alto de espectadores. Assim, temos uma responsabilidade muito grande com este nosso querido público. Costumo dizer que 'humor é coisa séria, por isso temos que nos divertir ao fazê-lo'", finaliza.



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