Publicado em 19/10/2022 às 04:41:00,
atualizado em 19/10/2022 às 09:54:44
Sai Marieta Severo e entra Larissa Manoela. Este é só um exemplo do novo modelo de gestão de elenco que a Globo vai fazer nos próximos anos. Não se trata apenas de enxugar o casting e deixar o menor número possível de artistas com contrato fixo, vai muito além disso. A empresa pretende rejuvenescer os contratados e também não pode ser acusada de preconceito contra a terceira idade porque o padrão de negócios passa obrigatoriamente por um motivo: financeiro.
Desde que iniciou o processo de Uma Só Globo, a emissora vem anunciando dia sim, dia também, artistas não renovando seus contratos. Na última terça-feira (18) foi a vez de Marieta Severo, enquanto dias antes quem perdeu vínculo foi Osmar Prado. O padrão parece ser o canal se livrando de atores e atrizes mais velhos, como Stênio Garcia, Antônio Fagundes e até Glória Menezes e Tarcísio Meira.
Polêmicas e merecimentos à parte, quem acompanha de perto o dia a dia da empresa sabe que não é um privilégio do elenco mais velho. Recentemente Juliana Paes, principal nome do canal na última década, também anunciou o fim do vínculo e foi seguida de outra atriz considerada estrela, Marjorie Estiano. Isso é sinal de um padrão.
O NaTelinha já havia mostrado que a intenção com tantas "demissões" era o enxugamento total do elenco por conta das mudanças e adaptações do mercado. Porém, segundo apurou a reportagem, alguns nomes continuarão trabalhando sob o regime de contrato fixo. O próprio diretor do Globoplay confirmou a informação em entrevista ao jornalista Guilherme Ravache, do UOL.
"A Globo continuará tendo um elenco de talentos, menor, com contratos de longo prazo, porque as novelas demandam isso. A gente não pode ter só talentos de obra certa porque isso causa uma incerteza na hora de escalar o elenco de uma novela. Você precisa ter alguns talentos que estarão garantidos. As novelas começam a ser gravadas com a novela corrente ainda no ar, seria muito difícil fazer novelas - seis novelas da grade - só com talentos de mercado", disse Erick Brêtas.
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De fato, a direção de dramaturgia considera inviável colocar uma novela de pé se não houver um fôlego de artistas fixos. A Globo ainda não definiu qual será o tamanho de seu casting, mas já se sabe que ele não vai ultrapassar os 20% do que era até 2019, portanto muita gente ainda vai sair.
Mas no caminho inverso dos mais velhos, chegam os mais novos. Larissa Manoela, Alanis Guillen, entre outros assinaram contrato de longa duração com a Globo. O motivo não é preconceito ou ingratidão, mas financeiro. Artistas mais novos custam basicamente menos de 50% do que o salário de um grande medalhão, segundo fontes ouvidas pela reportagem.
Enquanto estava no ar, Marieta Severo chegou a receber R$ 300 mil por mês. O salário de Larissa Manoela durante Além da Ilusão não chegou aos R$ 100 mil. Outro exemplo é Juliana Paes, que ganhou a bagatela de R$ 500 mil em participação especial para Pantanal, enquanto Guillen teve salário de R$ 50 mil para viver Juma. Com esse custo, não há como brigar porque compensa mais pagar os valores pedidos pelos medalhões só para a novela e manter fixo quem recebe menos.
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