"Dentro do meu conceito, do que eu acredito, vai do credo de cada um. De coisas que talvez eles tenham revivido lá atrás várias vezes e falharam sempre. Agora falharam pior do que tudo que possam ter feito".
Publicado em 16/08/2022 às 16:39:00,
atualizado em 16/08/2022 às 18:30:26
Catia Fonseca chorou durante o Melhor da Tarde desta terça-feira (16), que exibiu uma entrevista com Leniel Borel, pai do menino Henry, assassinado em 2021 pelo padrasto. No fim da reportagem, a apresentadora da Band não conseguiu conter a emoção e chorou, ficando com a voz embargada e tendo que esperar um pouco para seguir com o programa.
"É fácil a gente achar que as pessoas são ruins, mas são influenciadas por outras. Desculpa, todo mundo conhece alguém que não presta. Todo mundo conhece. Pode não ser seu amigo, seu parente muito próximo, mas conhece alguém que não presta. Você vira alguém que não presta porque conhece alguém que não presta?", questionou.
A comunicadora deu sequência no seu posicionamento destacando a bondade de Leniel. "Acho que o Leniel ainda tem uma alma tão bondosa que não consegue nem ver o mal com o qual ele conviveu diariamente. São duas pessoas más de verdade. Eu acho que esses dois vieram com uma grande oportunidade de vida de mudar coisas."
"Dentro do meu conceito, do que eu acredito, vai do credo de cada um. De coisas que talvez eles tenham revivido lá atrás várias vezes e falharam sempre. Agora falharam pior do que tudo que possam ter feito".
Catia Fonsecacontinua depois da publicidade
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A apresentadora da Band seguiu frisando que o crime cometido por Dr. Jairinho e Monique Medeiros é mais cruel ainda por se tratar de uma criança que tinha apenas quatro anos e ainda tentava proteger a mãe. "Eles não merecem morrer não, a morte é pouco pra eles. Eles merecem sentir na pele, sentir na pele o poder da Justiça. Por isso que eu acho que a única forma que a gente pode ter como grande exemplo são penas mais severas pra casos mais severos como esse. Infelizmente, a gente não tem", lamentou.
Catia Fonseca ainda lembrou de quantos criminosos cometem atrocidades e, pouco tempo depois, saem da cadeia. Principalmente, quando têm boas condições financeiras. "Imagine como um delegado tem que ter equilíbrio. Se é a gente, que é meio... Eu, nesse caso, com essas coisas, me dá um calor, que se eu encontro esses caras eu vou dar tanto neles", admitiu, falando que os réus ainda tentaram acusar Leniel.
Assista o vídeo onde Catia Fonseca se emociona e desabafa sobre o caso Henry Borel
Em 8 de março de 2021, Henry Borel, de apenas quatro anos, foi espancado até a morte por Jairo Souza Santos Júnior, seu padrasto, conhecido como Dr. Jairinho. Já Monique Medeiros, mãe do menino, segundo a polícia e a promotoria, tinha ciência do risco que o filho corria.
O menino foi levado para o Hospital Barra D'Or, na Zona Oeste do Rio, na madrugada de segunda-feira, horas depois de ter sido deixado em casa pelo pai, Leniel Borel. A equipe médica que atendeu a criança garantiu que ela já chegou morta à unidade hospitalar e um laudo posterior indicou que Henry tinha lesões no crânio, ferimentos internos e hematomas nos membros superiores.
Jairinho e Monique foram acusados por homicídio duplamente qualificado.
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