The Noite

Raul Gazolla detona Guilherme de Pádua após documentário: "Quer aparecer"

Ator da Globo deu entrevista ao programa de The Noite, que será exibida nesta quarta-feira (10)

Raul Gazolla em entrevista ao programa de The Noite - Foto: Lourival Ribeiro/SBT
Por Daniele Amorim

Publicado em 10/08/2022 às 14:47:00

Convidado desta quarta-feira (16) do The Noite, Raul Gazolla voltou a falar sobre o documentário Pacto Brutal, que revelou detalhes sobre a morte da atriz Daniella Perez em 1992. O ator explicou que os assassinos Guilherme de Pádua ou Paula Thomaz não foram procurados pela equipe porque já tinham usado a imprensa para darem suas versões. "Ele só quer aparecer" criticou o veterano sobre o ex-ator, que hoje é pastor em Belo Horizonte. 

“Não houve entrevista com os assassinos. Cinco anos eles deram fake news, fora as entrevistas que  deram em alguns programas de televisão. Eles, não. Ele. Porque ele é muito megalômano. Um assassino, vermezinho, ele quer aparecer", corrigiu Raul Gazolla, em entrevista a Danilo Gentili. 

No documentário que foi lançado pela HBO Max no mês passado, a equipe preferiu usar vídeos e entrevistas antigas do ex-casal de assassinos para contextualizaram os fatos e evitar que eles usavam o espaço para se defenderem de um crime a qual já foram condenados anteriormente. 

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Raul Gazolla, inclusive, foi um dos entrevistados do título e revelou para Danilo que ainda é muito doloroso relembrar a situação. Na época, ele era casado com a jovem.

"É sempre muito difícil a partir do momento que você perde uma pessoa que não foi por causa natural, uma doença ou acidente. Foi assassinada, tirada da gente. Todo ano é muito difícil. Eu encontro com a Glória duas, três vezes por ano, e a gente fala sobre isso", acrescentou. 

O ex-sogro da novelista também elogiou Gloria por conta do desempenho para colocar Guilherme e Paula na cadeia. A autora conseguiu com que testemunhas chaves dessem seu depoimento em juízo.  “Sempre tive esse carinho, essa admiração pela Glória, com a força que uma mãe tem. Mas, depois do documentário, você vê que é muito grande. Ela fez um trabalho de detetive, de ir atrás dos frentistas que não queriam dar depoimento.... A Glória é coisa de filme, ela é um ser de outro planeta. Ela conseguiu viver com isso, escrever as novelas que ela escreveu, continuar escrevendo a novela com a filha tendo sido assassinada. Não sei como classificar a Glória além de genial", finalizou. 



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