Publicado em 12/01/2022 às 05:41:00
O período de eleições ainda não começou, mas em 2022 todas as principais emissoras do país, a começar por Globo e Record, já estão se preparando para enfrentar uma verdadeira batalha campal de narrativas nas redes sociais. Todos os diretores dos canais brasileiros sabem que enfrentaram onda de ódios por conta de posicionamentos e da cobertura dos candidatos, principalmente em se tratando de Lula e Bolsonaro.
Segundo apurou o NaTelinha, reuniões em mais de um canal estão sendo feitas para tratar da cobertura especial para o período pré e também para o eleitoral. Pela primeira vez entre as muitas estratégias lançadas também são consideradas formas para garantir a segurança e integridade física dos profissionais que estarão em campo acompanhando os candidatos.
Embora acredite-se que o risco de agressão física ou mesmo atentado contra profissionais seja baixo, algumas emissoras chegaram a cogitar a contratação de empresa de segurança para viabilizar uma estratégia de guerra em eventos maiores e quando os candidatos passarem a percorrer o país. Isso ainda não está decidido, mas não é fora de cogitação que seguranças acompanhem os profissionais de jornalismo.
VEJA TAMBÉM
Ainda que o risco de pancadaria exista, o maior medo das direções de canais está em outro ambiente: no meio digital. A guerra de narrativa é o que mais tem preocupado a cúpula de emissoras, principalmente a Globo. Nos corredores do Jardim Botânico já se discute como fazer para evitar uma enxurrada de críticas e ofensas aos profissionais que estarão cobrindo o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula.
A maior parte dos jornalistas já foi informada de que 2022 será um ano duro para quem cobrir as eleições, mas a direção da Globo se surpreendeu com a reação dos profissionais. Praticamente todos foram unânimes em deixar claro que estão preparados e que não fugirão de cobrir o período de Eleições deste ano, custe o que custar e que não há medo do que a polarização pode fazer no meio digital.
Embora alguns profissionais tenham manifestado receio quanto a agressões físicas e ofensas contra familiares, como os filhos menores, todos concordam que é preciso enfrentar o momento. Por isso, na Globo e em outros canais os jornalistas deixaram os nomes à disposição para fazer a cobertura da melhor forma possível, ainda que isso signifique seguir uma rígida cartilha de segurança neste momento, como evitar exposição pública.
Nos bastidores quase todos os jornalistas concordam que o risco de violência física e psicológica é muito grande partindo dos apoiadores de Jair Bolsonaro, mesmo que alguns considerem que petistas também poderão passar do ponto em momentos inflamados contra a Globo.
Mas ninguém tem dúvida de que bolsonaristas estão preparando uma verdadeira guerra digital para enfrentar o que eles chamam de "mídia corporativa", no caso a Globo. Por isso, jornalistas serão orientados a como agir em casos assim, mesmo que esta orientação ainda não tenha ocorrido.
Vilã não morreu
Mulheres de Areia: Isaura tem reencontro emocionante com Raquel
Estreou na TV aos 7
Lembra dele? Ex-ator mirim, Matheus Costa virou galã e bomba na web
Bola rolando
No JH
Polêmica
No passado
CAT BBB
Baixa
Adeus
Primeiro filho
Big Show
Acidente
Tá perdoado
No Mais Você
Começou!
Perda do pai
Vem aí
Exclusivo
Casa nova
Vem aí?
Tragédia
Não quis falar