Publicado em 18/12/2021 às 10:10:00
Apresentador, humorista, escritor, diretor, ator e até músico, Jô Soares deixava a Globo com seu Programa do Jô (2000-16) há cinco anos. Em 16 de dezembro de 2016, ia ao ar sua última entrevista no palco que esteve por 16 temporadas. Nos últimos anos na emissora, o talk-show passou por cortes, como o sexteto que virou quarteto e perdeu quase meia hora de arte.
O tom arrastado que o programa ganhou e as derrotas rotineiras para a concorrência foram primordiais na decisão de encurtar o Programa do Jô. O apresentador chegou a reclamar publicamente disso no ar. "Uma das coisas que mais me aflige é fazer esse programa mais curto. Mas sei que ele ganha mais dinâmica no ar", defendeu em edição de 23 de julho de 2015.
No ano de 2015, aliás, foi quando Jô fez sua última renovação de contrato com a Globo, e ficou combinado de que ele seguiria até dezembro do próximo ano. No comunicado emitido pela Central Globo de Comunicação, estava claro que o acerto partia dos dois lados. Isso acabou promovendo, em 2017, uma dança das cadeiras com a estreia do Conversa com Bial e Tiago Leifert no BBB.
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Quando o entrevistador saiu da emissora carioca, não houve qualquer movimentação para fazê-lo voltar à ativa. O SBT, nas madrugadas, já surfava com o bom desempenho do The Noite e a Record ainda tinha o Programa do Porchat (2016-18), talk-show este que Jô veio a frequentar e deu longas entrevistas.
Jô Soares sempre tratou de negar qualquer problema com a direção da emissora que trabalhou por tantas décadas. Torcedor do Fluminense, foi na TV paga que ele voltou à telinha em 2018, sendo convidado pelo Fox Sports como comentarista do programa Debate Final, analisando as partidas da Copa do Mundo da Rússia.
No mesmo ano, ainda, se dedicou a várias várias apresentações no Teatro Tuca, em São Paulo, com a peça A Noite de 16 de Janeiro. Na produção, que se passa em 1934, ele fez o papel de um juiz e encenou o julgamento de um homicídio. Além de atuar, Jô fez a tradução do roteiro e dirigiu a trama.
Pouco antes de seu contrato vencer com a Globo, muito se especulou e até se veiculou que ele voltaria ao SBT, o que era negado de forma veemente por Jô. Ao jornal O Estado de S. Paulo de outubro de 2016, no entanto, ele foi claro. "Não existe a menor possibilidade de acontecer", garantiu.
Apesar disso, Jô Soares sempre teve boa relação com o dono do SBT, que lhe abriu as portas para realizar seu sonho, que era comandar um talk-show. No canal, ficou entre 1988 e 1999 e saiu pela porta da frente ao receber uma homenagem no Em Nome do Amor (1994-2000).
Com a melhora no cenário da pandemia, Jô deve retomar a peça Gaslight, cuja adaptação mais conhecida é o filme de 1944 com a atriz Ingrid Bergman.
12ª edição bateu recorde de votos: foram mais de 19 milhões e enorme repercussão na web.
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