Publicado em 17/12/2021 às 07:19:00
Em 2021, a Globo fez um longo e profundo processo de reestruturação que atingiu diversos setores e não foi diferente em seu jornalismo. E não ocorreu apenas uma dança de cadeiras em vários de seus telejornais, mas também alguns profissionais deixaram a casa após décadas de trabalho. Para citar dois icônicos jornalistas que eram sinônimo da emissora, saíram Renato Machado e Marcos Uchoa.
Embora os artistas dos Estúdios Globo tenham chamado muito mais a atenção pelos finais de seus vínculos, os profissionais que atuam no Jardim Botânico, levando informação para o grande público, também enfrentaram mudanças. A começar pela dança de cadeiras que levou Maju Coutinho ao Fantástico, César Tralli ao Jornal Hoje e Allan Severiano ao SP1, mas houve demissões e fins de vínculos.
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O jornalista de 78 anos de idade trabalhou durante 39 anos na Globo e lá conseguiu fazer muito sucesso. Atuou como âncora do Bom Dia Brasil entre 1996 e 2011. Também apresentou o Jornal da Globo, o RJTV e o Jornal Nacional.
Em 2011, foi transferido para trabalhar como correspondente em Londres. Por lá, acompanhou os principais acontecimentos da Europa. Em 2016, retornou para o Rio de Janeiro e teve a responsabilidade de produzir reportagens especiais para o Globo Repórter.
O jornalista foi demitido da Globo em outubro deste ano. Sua carreira é uma das mais respeitadas dentro do jornalismo. Ele conquistou o público com suas reportagens, principalmente no estado do Rio de Janeiro.
Em 2007, se tornou correspondente internacional, passando por países da América do Sul e Central. Também ficou um período no Oriente Médio e acompanhou de perto a Primavera Árabe. Outra cobertura que marcou sua carreira foi a cobertura da tragédia com o voo da Chapecoense.
Alberto entrou na Globo em 1980 como estagiário. Sua primeira grande cobertura foi a morte de Tancredo Neves, em abril de 1985. “Essa foi minha primeira grande cobertura. Fiquei um mês ali. Na hora do anúncio da morte, eu estava num restaurante, pois ia trabalhar à noite. Corri para o hospital. Quando vi dois ou três colegas chorando, também me emocionei muito. E na minha casa, no dia seguinte, chorei”, revelou ao Memória Globo.
Ele teve passagens por afiliadas da emissora e também pelo Globo Rural. Nos anos 2000, se tornou correspondente internacional. Depois de longo período se destacando no canal, foi demitido da empresa em outubro deste ano.
Marcos Uchôa optou por sair da Globo. "Não foi algo pensado. Mas eu realmente já fiz de tudo no jornalismo. Ao Catar, já fui oito vezes. Então, cobrir a próxima copa seria, digamos assim, 'mais do mesmo'. E houve uma conjunção de trabalhos recentes, super produtivos e importantes, que me deram a certeza de serem uma mensagem para que eu fechasse o ciclo.
"Queria uma novidade. Ajudar mais efetivamente as pessoas", pontuou. Sem falsa modéstia, o repórter diz ter consciência de que foi um mestre para várias gerações de profissionais da área. "Sei que tive um peso grande na formação de muita gente, até por inspiração. Dei e dou palestras em faculdade. Afinal, são mais de 35 anos de televisão. Teve gente que nasceu me vendo", disse.
Ele trabalhou durante 46 anos na Globo, mas foi dispensado em 2021 pela Globo. O jornalista recebeu solidariedade de colegas e agradeceu o apoio. “Não podia imaginar que tivesse tantos amigos pelo Brasil afora. Mas quero tranquilizar a todos. Estou bem”, falou pelas redes sociais.
O repórter era um dos rostos mais conhecidos da emissora na região Nordeste. Porém, acabou não resistindo a lista de cortes do canal. O cearense tem 77 anos e fará uma aula nesta sexta (17) no curso de jornalismo da Universidade Federal do Cariri (UFCA).
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