Publicado em 20/08/2021 às 12:41:09
A terceira temporada do Decore-se, do GNT, estreou na sexta-feira (13) passada e, dessa vez com novidades: Stéphanie Ribeiro e sua equipe vão até a casa dos participantes, o que, segundo a apresentadora, faz muita diferença "tanto na aproximação com as pessoas quanto no toque final em relação a decoração".
A arquiteta conversou com o NaTelinha sobre o programa atual e explicou que transferir a personalidade dos moradores para a decoração da casa é uma tarefa bem difícil, mas é função dela como profissional. Stéphanie procura entender mais e pesquisar sobre o participante, incluindo o gosto musical, espaços que frequentam e principais interesses.
"A partir disso, a gente consegue traçar um pouco da personalidade e entender como esse espaço tem que refletir isso, o que ele realmente precisa comunicar. É uma tarefa difícil, mas eu acho que é uma das coisas mais interessantes da minha profissão. Eu realmente vou muito atrás das questões, do que as pessoas falam, comem, com o que elas trabalham, do que elas gostam, como elas se vestem, quais são os outros ambientes da casa, tudo me ajuda a ter uma ideia sobre a história dessa pessoa.", conta.
No Decore-se, os profissionais orientam os participantes a colocarem a mão na massa para verem o resultado final obtido graças ao próprio trabalho em equipe entre os membros da mesma família. Mas, nem sempre esse trabalho, se executado sem alguém que tenha habilidade para orientar dá certo e pode acabar dando até mais despesa. Por conta disso, a apresentadora dá dicas para quem quer reformar gastando pouco.
"Colocar a mão na massa ajuda muito você a garantir uma reforma mais econômica, mas não é todo mundo que tem jeito e não é sempre que vai dar certo. Tem coisas que são muito específicas e realmente precisam de um profissional. Então, o que eu digo é sempre buscar esses profissionais e alguns coletivos. Existem inúmeros coletivos de maridas de aluguel, por exemplo, que eu super indico", diz Stéphanie.
Ela conta que considera importante fortalecer a mão de obra que vem de mulheres periféricas. "E que a gente também valorize o serviço e se ajude nesse sentido de querer mudar nossa casa. Mas acho que também existem outros coletivos que são super importantes e incríveis, que ensinam até você a fazer mais coisa que você imaginaria".
Para economizar, Stéphanie destaca que é importante pesquisar, estar atento ao que está acontecendo, o que tem de novo e quais profissionais estão disponíveis com preços acessíveis. "Como existem esses projetos que como eu disse podem te ajudar, desde você encontrar um pintor ou pintora para sua casa até mesmo conseguir fazer sua própria marcenaria, existem projetos nesse sentido que podem te ajudar muito", completa.
A arquiteta comenta que a decoração, organização e reforma de uma casa é fundamental para melhorar o bem-estar dos moradores e até saúde deles. "A gente tem uma ideia de que uma casa chique e organizada é cara, que o acesso ao profissional de arquitetura é só para alguns grupos. No programa, percebo que as pessoas entendem que é um direito básico você viver bem, com dignidade, afeto, saúde mental e física. Ter uma casa também deveria ser tratado como um direito, e muitas vezes não é", diz.
A apresentadora conta que ter uma casa que reflete nas necessidades dos moradores, proporcionando conforto, deveria ser um direito de todos. "Acho que a pandemia trouxe essa necessidade muito marcante para as pessoas, até em um lugar de desespero, porque se viram presas em casas e entenderam que não estavam preparadas para esse momento. E agora a gente discute isso como um direito. Então sim, eu percebo tanto no programa como fora dele como a decoração afeta o bem-estar das pessoas."
Por ser uma profissional do assunto e ter acesso a todas as novidades da área, a arquiteta explica que tem uma visão comedida quando o assunto é a decoração de sua casa. "Acho importante eu ter um controle até mesmo para não ficar uma coisa não sustentável, de eu ficar mudando pra algo que não preciso mais. Acredito muito que preciso alimentar esses meus dois lados, tanto da minha curiosidade, de experimentação na minha própria casa, quanto também do controle de entender que não preciso ficar mudando e adequando sempre só porque surgiu uma nova tendência ou produto, posso experimentar em outros contextos, não preciso só fazer tudo aqui".
Stéphanie Ribeiro conta que sentiu falta de uma representatividade quando ingressou na faculdade e comemora por ver que atualmente é referência para muitas mulheres, incluindo participantes do seu programa.
"Senti falta sim de referências quando estava na faculdade, e hoje eu acho que isso sem dúvidas é um reflexo, ainda mais por estar na TV. Ainda pego alguns participantes do programa que falam sobre isso, eu recentemente peguei uma participante com duas filhas gêmeas negras e elas ficaram muito empolgadas falando que eu parecia com a boneca delas", conta.
Ela considera muito importante falar de representatividade, não só na TV, mas também representatividade no campo profissional da arquitetura, e mostrar para as pessoas que podem e devem expandir esse lugar de pessoas negras na sociedade, indígenas, asiáticos... "Como é mais importante termos mais representatividade na TV e como isso é marcante para o público. Não à toa, até mesmo os participantes comentam disso e eu sempre fico muito emocionada e feliz de ter esse papel importante e que reflete muito nas escolhas que eu faço ao longo do programa.", conclui.
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