Publicado em 22/06/2020 às 05:12:00
Na semana passada, Deusa, personagem de Adriana Lessa em O Clone, descobriu que seu filho, Léo, é um clone de Lucas (ambos vividos por Murilo Benício). As sequências, exibidas na reprise da novela pelo canal Viva, deram o que falar, mais uma vez, pelo talento da atriz. Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, ela relembra a novela, seu maior sucesso na TV, exibida originalmente entre 2001 e 2002.
“Senti um grande reconhecimento da Glória Perez (autora) e do Jayme Monjardim (diretor) por terem confiado a mim o trabalho como atriz, dançarina e cantora na interpretação de uma personagem densa, rica em emoções e com importantíssimo significado na trama, que possuía núcleo familiar, cenários próprios”, conta Adriana Lessa.
Em suas redes sociais, a atriz compartilha com orgulho as cenas de Deusa. O drama da dançarina, que realiza o sonho de ser mãe sem nem desconfiar que o Dr. Albieri (Juca de Oliveira) aproveitou sua gestação para realizar a primeira clonagem humana, ainda comove a intérprete - assim como os espectadores -, após 18 anos.
O Clone vem registrando recordes de audiência para o Viva, com o maior público da história do canal, por vezes à frente de emissoras da TV aberta em seu horário. A repercussão da reprise tem chegado até Adriana. “Até hoje o público responde positivamente a esse trabalho”, conta. “Assisto a alguns fragmentos da novela pela internet e acompanho muitas mensagens carinhosas que recebo de diversas pessoas, do Brasil e do exterior, admiradas e envolvidas com meu trabalho.”
Certa de que a produção marcou época, a atriz não poupa elogios à novela. “O Clone faz parte dos clássicos da TV. Esteve à frente de seu tempo ao abordar a clonagem humana e apresentou temas como cultura árabe e dependência química, que deram o tom da novela, misturando tradição e modernidade para relatar uma história de amor.”
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Ativa no Instagram, Adriana Lessa compartilha com mais de 119 mil seguidores seu posicionamento sobre questões políticas e sociais. Recentemente, endossou o coro antirracista evocado em todo o mundo após a morte de George Floyd, homem negro assassinado por policial branco nos EUA, em 25 de maio.
“A grande questão é que o racismo é problema de toda a sociedade. Como apresentado no diálogo entre a filósofa Katiuscia Ribeiro e a senadora Reginete Bispo, no Brasil não temos a solidariedade branca construída, não temos como aliados uma parcela significativa da sociedade que reconheça a importância de estarmos em diversas áreas de poder e protagonismo”, avalia Adriana.
A atriz traça uma comparação entre os contextos dos Estados Unidos e do Brasil, e enxerga uma aproximação, em ambas os países, no espaço ocupado por artistas negros. “A sociedade branca norte-americana se uniu na luta contra o racismo, por direitos civis e reforma das polícias. Lembre do discurso de Joaquim Phoenix e Viola Davis ao serem premiados: sim, nos faltam oportunidades”, classifica.
Seu último trabalho na Globo, O Sétimo Guardião, entre 2018 e 2019, marcou seu retorno às novelas da Globo após um hiato de 14 anos, em que atuou em folhetins do SBT da Record. Dois anos após O Clone, Adriana Lessa voltou ao horário nobre como Rita de Cássia, uma mulher que sofria com a violência doméstica em Senhora do Destino. Em 2006, migrou para a RedeTV!, onde ficou por quatro anos na apresentação do TV Fama.
“Após o sucesso em Senhora do Destino, por não ter tido continuidade de trabalho na emissora, aceitei a oportunidade de apresentar o Carnaval em outra empresa. Posteriormente, fui convidada para co-apresentar o TV Fama. Recebi muito apoio do Francisco Cuoco neste período”, revela.
Ela, que já havia atuado como apresentadora na MTV e na Band, nos anos 1990, além de participar do projeto Telecurso 2000, parceria da Globo com a TV Cultura, não descarta a possibilidade voltar ao ofício. “Mantenho a vontade seguir trabalhando nos diversos segmentos artísticos e como apresentadora também.”
Seu trabalho mais recente é na sitcom infantil Bugados, do canal pago Gloob, em que interpreta a professora Rebeca. As gravações da terceira temporada foram interrompidas por conta da pandemia do coronavírus, assim como os ensaios de um espetáculo teatral no qual a atriz já estava envolvida. Não há previsão para o retorno das atividades.
Ela detalha o que tem feito durante a quarentena. “Além de buscar alternativas para o dia a dia, cuidar das plantas e começado exercícios de forma remota, tenho seguido o protocolo apresentado e cuidado de meu pai. Sigo vivendo, estudando e tentando administrar tudo da melhor maneira possível”, detalha Adriana.
Nestes dias, ela também dedica parte de seu tempo às lives: é espectadora assídua das transmissões da cantora Teresa Cristina, do historiador Raymundo Jonathan, do sociólogo Rodrigo França, da filósofa Katiuscia Ribeiro, da chef Andressa Cabral, do comediante Yuri Marçal e dos artistas Ad Junior e Rogério Cipó.
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