Em nota

CNN Brasil responde se ignorou protestos nos EUA à noite para evitar despesas

GloboNews se destacou na cobertura dos protesto americanos

Divulgação
Por Sandro Nascimento

Publicado em 01/06/2020 às 17:47:57

No último final de semana, a GloboNews se destacou na cobertura dos protestos nos Estados Unidos ao acionar seus correspondentes e ter permanecido ao vivo durante toda a faixa da noite de sábado (30) e domingo (31). Embora tivesse à disposição imagens da matriz americana, a CNN Brasil ignorou o fato no horário e manteve no ar produções gravadas. Procurada, a emissora negou que a estratégia seria para evitar custos como adicional noturno ou horas extras com a equipe.

Ao NaTelinha, a CNN brasileira enviou a seguinte nota: "No final de semana, a CNN Brasil dedicou cerca de oito horas ao vivo à cobertura dos protestos nos Estados Unidos. Além disso, flashes durante a programação mantiveram os espectadores informados sobre tudo o que ocorria. A CNN Brasil apresentará um programa especial com a cobertura dos protestos nos Estados Unidos nesta segunda-feira, das 23h às 00h. O Breaking News terá apresentação de Carol Nogueira"

E completou: "A estratégia de programação adotada, neste caso, não estava vinculada ao processo de controle de custos de pessoal".

De acordo com atual legislação trabalhista, o funcionário que exerça suas funções no período entre 22h e 5h tem o direito de receber um percentual maior no salário devido ao adicional noturno. Além disso, ao trabalhar no sábado e domingo, ganha um aumento na hora de trabalho de 50% e 100%, respectivamente.

GloboNews consolida audiência à frente da CNN Brasil

Durante os protestos nos Estados Unidos pela morte do ex-segurança negro George Floyd por um policial branco, a GloboNews mostrou in loco todas as movimentações nas ruas americanas. Os repórteres Candice Carvalho, Carolina Cimenti, Felipe Santana, Tiago Eltz, Raquel Krahenbuhl e Guga Chacra ficaram ao vivo durante toda a noite de sábado e domingo e chegando até a madrugada. Os protestos contra o preconceito racial está sendo o maior desde a morte de Martin Luther King Jr., em 1968.

Com a cobertura, a GloboNews chegou a marcar uma audiência três vezes maior em comparação a CNN Brasil. De acordo com índices obtidos pelo NaTelinha junto a fontes do mercado, na medição da Kantar Ibope PNT (Painel Nacional de Televisão), no sábado, entre 22h às 2h, a GloboNews atingiu 123.029 residências contra 66.536 da principal concorrente.

No domingo, exibindo os protestos, o canal brasileiro de notícias do Grupo Globo alcançou 130.994 lares na faixa de 20h às 21h30. No mesmo horário, a CNN Brasil era sintonizada por 28.391 residências.

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