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GloboNews dá exemplo à CNN Brasil com ampla cobertura dos protestos nos EUA

Canal de notícias do Grupo Globo dedicou sua programação ao tema até de madrugada


GloboNews furou a CNN Brasil ao dedicar programação ao vivo a protestos nos EUA até de madrugada
Com repórter in loco, GloboNews cobriu protestos em Nova York e em várias cidades dos EUA - Foto: Reprodução/GloboNews

A GloboNews está fazendo uma ampla cobertura da onda de protestos contra o racismo nos EUA. Os atos, que já duram cinco dias, são motivados pelo assassinato de George Floyd, homem negro de 46 anos que foi asfixiado por um policial branco e morreu em Minneapolis, na última segunda-feira (25). Com transmissão ao vivo até de madrugada, o canal de notícias do Grupo Globo tem dado exemplo à CNN Brasil, que tem deixado o caso mais de lado.

Desde a madrugada deste domingo (31), a GloboNews dedica horas de sua programação para abordar o tema. Repórteres em Nova York, onde os conflitos com a força policial estiveram mais acirrados, deram um panorama em tempo real sobre os protestos. Os manifestantes denunciam, desde o dia da morte de George Floyd, a violência policial contra a população negra nos EUA.

Com sede nos EUA, a filial brasileira da CNN, em contrapartida, deu pouca atenção ao conflito que eclode no país norte-americano. Na última madrugada, enquanto a GloboNews intensificava a cobertura dos protestos, o canal de notícias novato no Brasil dedicava sua programação a pautas mais frias, como a reprise do especial O Mundo Pós-Pandemia - Expectativa x Realidade, com o historiador Leandro Karnal.

A disparidade da atenção dada ao assunto pelos dois canais chamou a atenção dos telespectadores. Nas redes sociais, muitos apontaram que a CNN Brasil poderia ter um material exclusivo, atualizado e uma cobertura mais aprofundada do tema.

"A GloboNews e a BandNews fizeram a cobertura dos protestos contra a morte de George Floyd até quase 3 da manhã, enquanto a CNN Brasil exibiu documentários requentados. Hoje, a CNN tá transmitindo as manifestações - antidemocráticas - de apoio a Bolsonaro, sem interrupções", apontou um internauta, neste domingo (31).

Na sexta-feira (29), o canal já havia sido alvo de críticas por conta da escalação de William Waack para comentar os protestos anti-racistas nos EUA. Internautas também questionaram o tratamento dado pela emissora ao tema, definido pela CNN Brasil como "Protestos violentos nos EUA após morte de negro".

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