Publicado em 12/02/2019 às 09:35:55
A morte de Ricardo Boechat, de 66 anos, chocou o meio do jornalismo e todo o Brasil. Vítima de um acidente aéreo nesta última segunda-feira (11), o jornalista está sendo velado nesta terça (12) no Museu da Imagem e do Som (MIS), localizado na Zona Sul de São Paulo.
O velório teve início no fim da noite de ontem e contou com a presença dos familiares na cerimônia, como a mãe Mercedez Boechat, a mulher Veruska Seibel Boechat e seus filhos. No começo da madrugada desta terça, a cerimônia foi aberta ao público, que prestaram homenagens ao comunicador.
Passaram pelo MIS diversas autoridades e personalidades do mundo da televisão, como o governador de São Paulo, João Dória, que relatou ter sido amigo do jornalista, jogando futebol com ele, e o presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, Johnny Saad.
O jornalista Augusto Nunes, Mauro Beting, Otávio Mesquita, Ulisses Costa, Henrique Fogaça, Astrid Fontenelle, Fernando Mitre, Celso Zucatelli, Érick Jacquin e Márvio Lúcio também passaram para prestar uma última homenagem.
Veruska conversou com a imprensa e disse que o marido era ateu, porém com práticas cristãs. “O Boechat era ateu, mas eu brincava que ele era o ateu mais cristão que eu conheci. Ele ajudava demais as pessoas, seguindo os ensinamentos de Cristo”, afirmou a jornalista.
O corpo de Boechat será velado até as 14h e depois será cremado no Horto da Paz, localizado no município de Itapecerica da Serra, interior de São Paulo.
No início da tarde desta segunda-feira (11), um acidente de helicóptero vitimou Ricardo Boechat, um dos principais nomes do jornalismo brasileiro, e que desde 2005 apresentava o "Jornal da Band".
A queda da aeronave ocorreu na rodovia Anhanguera, na altura do km 7 do Rodoanel. Seu destino era o heliponto da Band, onde Boechat daria expediente em mais um dia de trabalho na TV.
Ele vinha de Campinas, onde deu uma palestra sobre ética para funcionários de uma indústria farmacêutica.
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Ricardo Boechat foi um dos jornalistas mais respeitados do Brasil. Prestigiado, é o recordista de prêmios do Comunique-se e venceu três vezes o troféu Esso.
Boechat iniciou sua carreira na década de 70, escrevendo em jornais como O Globo, Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo, entre outros.
Também fez parte do casting da Globo. A partir de 1996, foi comentarista diário no “Bom Dia Brasil”, além de ter trabalhado no “Jornal da Globo”. Sua saída aconteceu em 2001, de forma polêmica.
Ao longo da sua extensa carreira, passou pelo SBT e foi diretor de jornalismo da Band. Atualmente, era contratado para ser âncora da Band News FM e do “Jornal da Band”. Também escrevia para a revista IstoÉ.
Além de ganhar a credibilidade do mercado publicitário, Boechat tinha o carinho do público e respeito dos seus colegas de trabalho.
Conhecido pela personalidade forte, marcada por opiniões controversas, Ricardo nunca deixou o bom humor de lado e sua carreira será marcada pelo bom profissional que foi e pela facilidade em dialogar com as pessoas.
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