Papa Francisco proíbe seminaristas gays, diz jornal

Em uma reunião a portas fechadas com bispos italianos na semana passada, o Papa Francisco fez um apelo para que não aceitem seminaristas gays. A notícia foi publicada pelo jornal italiano La Repubblica nesta segunda-feira (27).

Durante o encontro, o pontífice expressou preocupação com o aumento de candidatos homossexuais nos meios religiosos, chegando a mencionar um "excesso de bichas". O encontro, que durou cerca de 1h30, ocorreu durante a Conferência Episcopal Italiana (CEI) na Sala do Sinódo.

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Diversas fontes presentes confirmaram as palavras do Papa. Essa posição não é nova: em 2005, sob o papado de Bento XVI, o Dicastério para o Clero do Vaticano já havia estabelecido que a Igreja não poderia admitir no Seminário e nas Ordens Sagradas aqueles que praticassem a homossexualidade, tivessem tendências homossexuais profundamente enraizadas ou apoiassem a chamada cultura gay. Em 2016, o Papa Francisco reafirmou essa instrução.

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Questionado pelos bispos sobre o tema, o pontífice teria enfatizado a necessidade de impor limites para evitar que candidatos gays escolham o sacerdócio e levem uma vida dupla. A declaração sobre o "excesso de bichas" teria sido feita em seguida.

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Vale lembrar que, em dezembro do ano passado, o Vaticano autorizou a bênção para casais do mesmo sexo e para casais "em situações irregulares".

A medida afirmou que "as pessoas que procuram o amor e a misericórdia de Deus" não devem ser sujeitas a "uma análise moral exaustiva". No entanto, a doutrina do casamento permanece inalterada, e a bênção só pode ser concedida fora dos cultos religiosos, mantendo a oposição às uniões entre pessoas do mesmo sexo.