Publicado em 19/04/2024 às 21:15:00
Em uma reunião realizada nesta sexta-feira (19), a maioria dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votou pela manutenção da proibição da comercialização de cigarro eletrônico no Brasil. Esses dispositivos estão proibidos desde 2009, mas ainda continuam disponíveis no comércio.
A decisão foi baseada em um relatório que avaliou o impacto da proibição e a situação em outros países onde a comercialização foi liberada.
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O relatório destaca várias preocupações relacionadas aos cigarros eletrônicos. Entre elas, está o aumento do consumo de tabaco entre os jovens em países que permitiram os vapes.
Além disso, há o potencial de dependência desses dispositivos, a falta de estudos sobre os efeitos a longo prazo e os impactos na política de controle do tabaco. O Brasil é considerado uma referência nesse aspecto.
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"Destaco o aumento do risco da iniciação de jovens e adolescentes ao tabagismo, a alta prevalência de uso em países que permitem tais produtos, especialmente por crianças, adolescentes e adultos jovens, e a ausência de estudos que comprovem que esses produtos provocam menos danos à saúde", afirmou Danitza Buvinich, diretora da Anvisa que votou pela manutenção da proibição.
Os membros da agência também ressaltaram os danos irreversíveis causados pelos vapes nos pulmões e a falta de controle sanitário. Por outro lado, representantes de setores como hotéis e restaurantes defendem a regulamentação, apontando para a possibilidade de arrecadação de impostos.
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