Publicado em 16/06/2022 às 05:35:00,
atualizado em 16/06/2022 às 09:35:47
Carol Castro vive Kat em Maldivas, série que ficou disponível no catálogo da Netflix na quarta-feira (15). A produção é o segundo trabalho que a atriz estreia no streaming em seis meses, o que para ela é motivo de comemoração. "Eu fiquei quase 20 anos na Globo, foram 17 anos. Pra mim, como atriz, isso é muito interessante porque foi a primeira vez que eu pude escolher qual caminho tomar, o que fazer", pontua, em entrevista concedida ao NaTelinha durante a premiére de Maldivas, que aconteceu em São Paulo, na última segunda-feira (13).
"Eu tô muito feliz. Apesar de todas as dificuldades, sei que é uma dádiva conseguir trabalhar nessas condições. Muita gente não tinha trabalho. Eu tava todo dia ali 'que bom que eu tô aqui, que bom que eu tô podendo exercer o ofício que eu amo, que eu escolhi desde pequena'. Meu pai também é ator, então eu nunca tive esse lado de 'ah, vou ser atriz pra ser famosa'. Jamais. Eu sempre tive muita honra e muito respeito ao ofício. Então eu sigo na luta e 'vambora'", destaca ela, que é filha de Lucca de Castro.
As condições as quais Carol se refere são as impostas pela pandemia da Covid-19. Em março de 2020, quando tudo começou no Brasil, faltavam apenas cinco diárias para terminarem as gravações de Insânia, série lançada em dezembro do ano passado no Star+, em que ela interpreta Paula, uma policial que é internada em uma clínica psiquiátrica misteriosa após uma tragédia. "Eu tava vivenciando tudo aquilo desde janeiro [de 2020], fiz uma preparação muito intensa, não só com o preparador de elenco, mas com vivência mesmo. Fui a cinco lugares de crimes reais, vi três corpos moribundos, fui ao IML no dia seguinte, visitei clínica psiquiátrica, foi uma preparação muito intensa mesmo. E terminar faltando cinco diárias foi muito tenso. Achei que não ia acontecer, que ia ficar de lado... Posso dizer que fui no fundo do poço, sabe? De preocupação", lembra ela.
"Aí a gente retomou no Uruguai, que era um país um pouco mais seguro, digamos assim, para trabalhar. Isso foi em agosto ou setembro de 2020. Assim que a gente terminou Insânia, que é um trabalho do qual eu tenho muito orgulho e visto a camisa mesmo, eu fiquei loira pra Maldivas, e fui em outro lugar, com uma personagem que é uma patricinha, uma mãe de família que vive de aparência, na piscina do condomínio... Era muito diferente de tudo que eu tava vivendo desde o início do ano. E isso, como atriz e como desafio, foi maravilhoso", completa.
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Feliz por ver mais um filho nascer e assumidamente ansiosa para descobrir o que o público vai achar de Maldivas, Carol conta que o projeto da Netflix lhe chamou a atenção desde o início. "A Kat é uma personagem muito diferente dentro desse universo de Maldivas. É a única mãe, a única que tem um marido que passa por problemas na Justiça... Ela ficou muito tempo sem querer entender o que estava acontecendo, até que chega um momento em que ela tem que tomar a decisão por algum caminho. Pra mim foi muito bacana", diz.
"Eu vivi isso duas vezes, de ter que parar um projeto e retomar seis meses depois. Isso é muito desafiador, não só porque envolve o nosso físico, mas porque envolve o nosso emocional. Ninguém é a mesma pessoa depois de seis meses. Deu tudo certo, a gente conseguiu terminar a série, então eu posso dizer que acabei trabalhando durante toda a pandemia e vivendo projetos completamente diferentes, e que eu tô vendo nascer agora", festeja
Carol Castro aposta que muitas mulheres vão se identificar com a Kat, sua personagem em Maldivas, em diversos sentidos. Para construir a madame do condomínio de luxo da Barra da Tijuca, a atriz buscou inspirações na própria família. "As pessoas vão me matar, mas eu me inspirei um pouco na minha irmã por parte de pai, a Branca, que quando bebe fica uma figura, e na minha tia, Glória, irmã do meu pai, que desde que eu tinha 15 anos diz 'me chama de prima, não me chama de tia'. Usa lente azul, tá sempre montada", revela, aos risos.
"Então eu meio que me inspirei nessas duas personas próximas de mim. E quando eu malhava, em 2000 e lá vai, que eu via aquelas mulheres muito arrumadinhas e não malhando, conversando, eu falava 'nossa, que que elas tão fazendo aqui conversando?'. É muito louco porque esse trabalho do ator, de observação, é eterno. A gente tá sempre buscando inspirações, pessoas, etc. Então a Kat veio de muitos lugares. Não só familiares, como de lugares do passado, de academia, de lugares que eu jamais pensei que eu fosse usar um dia, mas chegou a chance", finaliza.
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