Publicado em 29/11/2020 às 08:00:04
O Gambito da Rainha é o novo fenômeno da Netflix, tanto de público quanto de crítica. A história já contabiliza uma média altíssima no Rotten Tomateos – medidor de notas de especialistas de TV dos Estados Unidos e Reino Unido – e é uma das grandes favoritas para ganhar as principais premiações, como Globo de Ouro e Emmy, como minissérie. A produção embarca em assuntos como machismo, solidão, superação e amizade, o que tem chamado a atenção dos espectadores.
O enredo gira em torno de Beth Harmon, uma garota órfã que se mostra um prodígio no xadrez. Com 22 anos, ela precisa vencer seu vício de alcoolismo para se tornar a maior jogadora do mundo. Quanto mais sucesso ela consegue alcançar, pior fica sua batalha para vencer o álcool.
Por conta disso, o NaTelinha listou cinco motivos para você maratonar O Gambito da Rainha. Confira:
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O mundo tem discutindo diversos assuntos que antes não eram debatidos com tanto afinco, como homofobia, racismo e misoginia. Em O Gambito da Rainha, o machismo é discutindo a exaustão entre os personagens, já que o xadrez é visto como “jogo para homem”.
O que chama a atenção é que há muitas frases machistas na boca dos personagens, entretanto, o roteiro consegue escapar da “militância” e do “didatismo”, aprofundando o tema com maturidade. Apesar de ter como pano de fundo o xadrez, é possível o telespectador observar que o preconceito nesse esporte não é tão diferente como ocorre em outras áreas.
A protagonista Beth Harmon precisa enfrentar problemas externos, como o machismo, para chegar ao sucesso no mundo do xadrez. Mas ela também tem “monstros” internos, como seu vício em relação ao alcoolismo. Por causa disso, a produção se aprofundar na importância de ter foco para alcançar o sucesso.
Aqui contém spoiler. Para chegar ao seu objetivo, Beth decide ficar longe de bebidas alcoólicas. Ela recebe convite para poder beber um pouco um dia antes de jogar e aí fica a reflexão sobre a importância de cuidar da saúde para chegar ao seu objetivo final.
Anya Taylor-Joy provavelmente conquistará uma vaga no Globo de Ouro e também no Emmy na categoria de Melhor Atriz de Minissérie. A probabilidade de vitória é grande, já que O Gambito da Rainha se tornou a queridinha da crítica especializada. Entretanto, suas concorrentes são de peso, como Nicole Kidman e a favorita Michaela Coel, por I May Destroy You (2020).
Anya interpreta a personagem Beth e criou uma protagonista cativante, se locomovendo entre a loucura e a genialidade. Com tanta complexidade, a atriz comprovou que é cheia de recursos e apresentou várias camadas ao longo dos sete episódios da produção.
Se você é apressado e não gosta de ficar preso muito tempo em uma série, O Gambito da Rainha é a produção ideal. O enredo conta com apenas sete episódios, sendo que cada um tem o tempo que gira entre 45 e 67 minutos.
Outro fator importante para a produção é que ela é uma minissérie, ou seja, não terá uma continuação – pelo menos essa é a decisão oficial até o momento. Isso significa que, após ver os sete episódios, você não terá que seguir com ela no futuro.
Ter o xadrez como pano de fundo pode parecer chato para boa parte das pessoas, mas O Gambito da Rainha usa o esporte apenas como um pano de fundo para se aprofundar entre o brilhantismo de uma mente e o controle mental para não enlouquecer no meio de tanta genialidade.
A produção também oferece ao público a importância do convívio com outras pessoas, apesar das dificuldades em manter um relacionamento saudável. A história fala sobre solidão, amizade, esperança e a busca para alcançar o sucesso em seus objetivos.
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