Bolsonaro explode e xinga Flávio Dino

O ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu atacar o ministro da Justiça, Flávio Dino, após sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele compartilhou trecho de uma entrevista do então governador do Maranhão ao canal do YouTube “MyNews” e o chamou de “imbecil que se acha Deus”.

No vídeo compartilhado pelo ex-presidente, Dino aparece elogiando o comunismo enquanto a jornalista Lillian Witte Fibe diz que regimes comunistas são ditaduras. “O nome comunismo, socialismo, são nomes bonitos. É mais bonito que capitalismo, que é a ditadura do capital. Socialismo é o social, comunismo é comunhão. Não é mais bonito?”, afirma Dino.

+ Bruna Biancardi anuncia fim de noivado com Neymar e não quer mais seu nome ligado ao dele

+ Por onde anda Renée de Vielmond, a Ana Luísa de Paraíso Tropical?

Na mesma edição do programa, Dino afirmou que é “comunista, graças a Deus” e deu uma aula aos jornalistas de direita da atração. As declarações têm sido usadas por bolsonaristas nas redes para protestar contra sua indicação ao Supremo.

O partido de Bolsonaro, o PL, deve votar contra a indicação do ministro ao Supremo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. Valdemar Costa Neto, que preside a sigla, já anunciou que os parlamentares não vão aprovar seu nome e “ponto final”.

VEJA TAMBÉM

• Rubens Passaro

  Tio das filhas de Silvio Santos quebra o silêncio sobre as demissões no SBT: “A pior das decisões”
• Exclusivo

  Fabio Turci fala sobre volta à TV e revela expectativas com estreia da CNBC: "Olhos brilharam"
• Novidades

  Estreia da CNBC Brasil: Christiane Pelajo faz exclusiva com Fernando Haddad
• Sucesso

  Ratinho segue os passos de Silvio Santos e vira dono de marca de perfumes

A estratégia dos aliados de Bolsonaro é provocar o ministro durante sua sabatina e gerar reações que possam prejudicá-lo durante a votação em plenário. Entre os temas que devem ser abordados por bolsonaristas estão o aumento da criminalidade no Maranhão enquanto era governador e sua atuação como titular do Ministério da Justiça.

No material, ainda há o caso da “dama do tráfico” do Amazonas e o suposto “apagamento” das imagens do circuito interno de sua pasta durante o ataque terrorista de 8 de janeiro.

A sabatina de Dino está marcada para o dia 2 de agosto. Se for aprovado pela CCJ, ele seguirá para o plenário do Senado, onde precisará do apoio de 41 senadores para ser empossado no STF.