Vai ter algo?

PF quebra senha e garante acesso total a celularres do advogado de Bolsonaro

Polícia já começa a vasculhar dispositivos

Advogado de Bolsonaro não deu as senhas, mas PF descobriu - Foto: Reprodução/Internet
Por Redação NT

Publicado em 21/08/2023 às 19:05:00

A Polícia Federal conseguiu desvendar as senhas e acessar os dados de quatro dispositivos celulares pertencentes a Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a partir de agora as investigações começam para vasculhar as informações contidas nos aparelhos.

A operação ocorreu nesta segunda-feira (21), após a apreensão dos celulares na semana passada. Segundo informações divulgadas pela GloboNews, os investigadores revelaram que o advogado de Bolsonaro não havia fornecido as senhas dos aparelhos. No entanto, especialistas em informática da perícia utilizaram técnicas avançadas para obter acesso às informações contidas nos dispositivos.

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Wassef teria se recusado a compartilhar as senhas dos aparelhos telefônicos, mas a equipe da Polícia Federal conseguiu romper as barreiras de acesso. Dentre os quatro aparelhos apreendidos em São Paulo na quarta-feira passada (16), um deles era utilizado exclusivamente para comunicação com Bolsonaro.

Com as senhas superadas, os peritos agora realizarão uma análise minuciosa do conteúdo das mensagens e arquivos presentes no dispositivo. Frederick Wassef confirmou ter adquirido novamente, com pagamento em espécie, nos Estados Unidos, um relógio Rolex que havia sido originalmente presenteado a Bolsonaro durante uma viagem oficial à Arábia Saudita.

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A confusão declaração de Wassef

O advogado tornou público, em 15 de agosto, detalhes sobre a recente aquisição de um relógio Rolex nos Estados Unidos. Segundo Wassef, o objeto foi comprado em março deste ano e destinado como "presente ao governo brasileiro".

O Rolex originalmente fora presenteado a Jair Bolsonaro por autoridades sauditas durante uma viagem oficial em 2019. Contudo, o relógio foi levado aos Estados Unidos pelo ex-presidente e posteriormente vendido de maneira ilegal por seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid.

O caso encontra-se sob investigação da Polícia Federal e também está sendo analisado pela CPMI dos Atos de 8 de Janeiro.



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