Sob Bolsonaro, investimento em futebol feminino desabou no Brasil

O período sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) registrou um declínio significativo nos investimentos destinados ao futebol feminino brasileiro, com uma queda de 45%, os dados são oficiais e coincidem com a pior participação da seleção feminina em uma Copa do Mundo em mais de duas décadas.

De 2019 a 2022, período em que Bolsonaro comandou o país, a Secretaria de Esportes repassou um total de R$ 4,1 milhões para o setor, o que equivale a uma média de R$ 1 milhão por ano. Contrastando, durante o período de 2013 a 2017, a média anual de investimento foi de R$ 1,8 milhão.

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Ao longo do governo do ex-presidente Bolsonaro, ocorreram 15 repasses ao futebol feminino. O valor mais substancial, de R$ 2,4 milhões, foi destinado à prefeitura de Xanxerê, em Santa Catarina, para o 1º Torneio Internacional de Futsal Feminino. Os demais repasses tiveram um limite de R$ 200 mil. Todos esses dados foram obtidos através da Lei de Acesso à Informação (LAI).

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Bolsonaro investiu menos que Dilma e Temer

Esses valores contrastam fortemente com os investimentos feitos em governos anteriores. Por exemplo, no período de 2013 a 2017, que abrange dois mandatos incompletos de Dilma Rousseff e um mandato de Michel Temer, os investimentos no futebol feminino totalizaram R$ 9 milhões, uma média anual de R$ 1,8 milhão.

Um ponto de destaque é o ano de 2015, no qual os investimentos no governo Bolsonaro superaram a marca dos R$ 4 milhões: nesse ano, o Ministério dos Esportes alocou R$ 2,5 milhões para a II Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino, R$ 2 milhões para a Liga de Desenvolvimento de Futebol Feminino Sub-20, e mais R$ 1,6 milhão para o I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal.