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Êta Mundo Bom: Eliane Giardini conta que Anastácia foi "diferente" na carreira

Atriz conta que a novela tem uma história boa, saborosa e recheada de bons personagens

Montagem NaTelinha
Por Ana Cora Lima

Publicado em 01/09/2020 às 04:30:02

Quando foi exibida entre janeiro e agosto de 2016, Êta Mundo Bom registrou média de 27 pontos em São Paulo, a melhor audiência de uma novela das 18h desde O Profeta , em 2007. No Vale a Pena Ver de Novo desde o final de abril, a trama de Walcyr Carrasco reforçou o selo garantido de sucesso: superou a média de 20 pontos também na capital paulista. Mas o que explica o carinho especial do público? Eliane Giardini, que interpretou Anastácia, mãe do protagonista Candinho de Sérgio Guizé, conversou com o NaTelinha e creditou a "história saborosa e recheada de bons personagens".

A atriz, com mais de 40 personagens em 38 anos de carreira na televisão, assume que se sentiu atraída por Anastácia por ser tão distante dos papéis que vinha sendo chamada até então. "Foi o que me atraiu imediatamente. Os atores buscam essas chances de trabalhar em personagens diferentes. Exercitar outras camadas."

Giardini confirmou que tinha recebido um convite do diretor José Luiz Villamarim para gravar Amor de Mãe. Mas agora ela não sabe o que vai acontecer. "Sei que ela é mãe das irmãs Vitória (Taís Araujo), Miranda (Débora Lamm) e Natália (Clarissa Kiste)".

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Confira a entrevista de Eliane Giardini:

Quais são as maiores lembranças da época das gravações?

Eliane Giardini - Acho que novelas com bom texto, bons atores e bons diretores tem uma chance elevada de fazer sucesso. Não sei de segredo de sucesso. Walcyr tem uma comunicação importante com o público, um talento muito grande. A história é boa, saborosa, recheada de bons personagens . Isso já é 70% de um bom trabalho.

Quais são as maiores lembranças da época das gravações?

Eliane Giardini - As lembranças giram em torno do humor esfuziante de Jorge Fernando no set, na convivência com colegas, na harmonia que conseguimos criar. Foi tudo muito tranquilo. Muito suave.

A novela tinha drama, mas tinha também cenas cômica. Como era virar essa chave?

Eliane Giardini - Nosso núcleo não era propriamente o núcleo de humor. Era mais o núcleo da fazenda. Anastácia era uma personagem bem diferente do que você andava fazendo nos últimos tempos.

Como você recebeu o convite e o que fez aceitar o papel?

Eliane Giardini - Anastácia estar tão distante das minhas últimas personagens foi o que me atraiu imediatamente. Os atores buscam essas chances de trabalhar em personagens diferentes. Exercitar outras camadas.

Teve alguma cena mais marcante?

Eliane Giardini - A cena que me encanta é logo no início da trama quando ela vai à igreja acender uma vela na intenção de encontrar o filho e lá encontra Candinho na mesma empreitada. Acendendo uma vela para encontrar a mãe. Acho tão bem colocada a intenção dos dois. Uma cena muito inspirada.

Pode-se dizer que Anastácia era uma mulher forte e fora dos padrões da época da trama?

Eliane Giardini - Em alguns aspectos sim, Anastácia era uma mulher fora dos padrões da época.  Não se abateu por ter sido abandonada pelo namorado, já grávida. Nem pela reação do pai tirando-lhe o filho recém-nascido.  Tornou-se uma empresária bem sucedida e consagrou boa parte de seu tempo na busca desse filho.

Durante uma live no Canal Brasil, você disse que existia a possibilidade de gravar Amor de Mãe no papel de mãe das personagens de Taís Araújo, Debora Lamm e Clarrise Kiste. Vai ser isso mesmo? Quem é essa mulher?

Eliane Giardini - Eu tive o convite do diretor José Luiz Villamarim para fazer essa personagem. Não sei ainda como se dará a minha participação na trama. Sei que ela é mãe das irmãs Vitória (Taís Araujo), Miranda (Débora Lamm) e Natália (Clarissa Kiste).

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