Publicado em 15/07/2024 às 17:05:00
Na tarde desta segunda-feira (15), Regina Duarte usou as redes sociais para publicar uma retratação referente a um processo movido por Janaina Diniz Guerra, filha da atriz Leila Diniz, que morreu em 1972. A ex-namoradinha do Brasil usou, de forma indevida, uma foto da artista em um vídeo postado no Instagram e foi condenada.
De acordo com o documento compartilhado pela mãe de Gabriela Duarte, o post "mostra Leila Diniz e diversos outros atores e atrizes, foi tirada em 13 de fevereiro de 1968, em manifestação ocorrida no contexto de greve realizada por artistas e produtores de teatro, indignados pela censura decorrente das determinações do AI-5, tendo fechado os teatros do Rio de Janeiro por dias".
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Segundo Janaina, Regina Duarte tirou a foto de contexto e a juíza Keyla Blank concordou, determinando a exclusão da publicação, um pagamento de R$ 30 mil e uma retratação "em que explicita que Leila Diniz nunca apoiou a Ditadura Militar e que a fotografia utilizada no conteúdo infringente foi, na verdade, feita em um contexto de oposição ao regime e à censura".
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No Instagram, além de mostrar a sentença, Regina Duarte se retratou. "Boa tarde. Preciso partilhar com vocês a condenação que sofri em 07 de março de 2024, pelo Juizado de Pequenas Causas do Foro do Rio de Janeiro. Retrato-me aqui agora, em consequência de uma publicação que fiz no INSTAGRAM", iniciou.
"O vídeo incluía a emblemática foto em que aparece minha amiga LEILA DINIZ, uma das mais queridas atrizes deste país, que nos deixou aos 27 anos em 14 de junho de 1972. Eu era sua fã e amiga", lembrou.
Regina Duarte seguiu: "Ao publicar em 23 de dezembro de 2022, a matéria/vídeo , que incluía , entre outras, uma foto de domínio público já amplamente divulgada em jornais, livros e INTERNET, eu pensava estar ressaltando o valor e a força da Mulher, através daquele grupo de atrizes que eu amava, respeitava e eram para mim um exemplo: lutavam por seu direitos democráticos e liberdade de expressão".
"O que fiz foi na maior boa fé. Jamais imaginei que alguém pudesse interpretar meu post de forma diferente ou sentir-se prejudicado. Apaguei o vídeo em 10 de março de 2024 e hoje, aqui e agora, penitencio-me por ter usado uma imagem captada em 1968 referindo-se, no vídeo, a um movimento das brasileiras em 1964", justificou.
Por fim, a atriz destacou que os seguidores podem ler o documento da Justiça: "Segue então , de forma integral, a sentença dada por juiz leigo e homologada pela Juíza Keyla Blank do 6º. Juizado Especial Cível - RJ".
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