Publicado em 24/05/2023 às 20:25:00
Sérgio Hondjakoff, que ficou conhecido como o Cabeção de Malhação, disse que o ambiente da novela e os colegas de trabalho foram uma espécie de influência negativa que o levaram ao vício em drogas. De acordo com o ator, ele experimentou as substâncias por uma necessidade de se encaixar socialmente.
"Foi por uma questão de inclusão social. Tinha um amigo que já tinha experimentado maconha, se dava bem com as garotas, e acabei me inspirando nele e experimentando também", apontou ele, em entrevista ao podcast Papagaio Falante, revelando que usou drogas pela primeira vez aos 14 anos, ainda na escola.
O veterano, que recebeu um convite para integrar o elenco de A Praça É Nossa, continuou: "No começo, até tive algumas vantagens. Comecei a enxergar as coisas de uma perspectiva diferente, fora da caixa. Passei a questionar alguns dos meus sofrimentos na época, mas aí comecei a usar em excesso. Em vez de ter apenas experiências pontuais, acabei usando constantemente".
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O Cabeção admitiu que, em seu primeiro ano em Malhação, tentou controlar o consumo das substâncias, mas não queria ficar preso ao personagem que o consagrou e acabou se afundando mais ainda. Comecei a gravar Malhação. Durante a manhã, eu ia para a escola e não usava drogas, só fumava à noite", detalhou.
"No último ano de Malhação, eu estava relaxado, frequentando festas demais, sem interesse em interpretar aquele personagem que já era meio infantil, lúdico. Eu queria papéis mais sérios, durões, traficantes armados. E aí eu comecei a escorregar", assumiu ele.
Sérgio Hondjakoff ainda revelou que não falava sobre o assunto com ninguém: "Nos primeiros anos, eu mantinha tudo em segredo, era um jovem que fumava quando chegava em casa. Lá no trabalho, eu não me abria com ninguém, não conversava com ninguém, era muito recluso. No segundo ano de Malhação, começaram a surgir pessoas mais descoladas e eu comecei a me abrir um pouco mais, e aí tudo começou".
"Cheguei até o crack, infelizmente. Nunca tive grandes perdas financeiras devido ao uso, mas perdi muitas oportunidades profissionais, amizades, relacionamentos e quase perdi minha própria vida. Não há quantidade segura para o uso desse tipo de substância, qualquer quantidade pode levar à morte", completou ele, que deixou uma clínica de reabilitação no início de maio, após 10 meses internado.
Confira a entrevista completa com Sérgio Hondjakoff, o Cabeção:
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