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Condenada a devolver dinheiro, Regina Duarte critica Lei Rouanet

Atriz foi responsável pela Secretaria da Cultura no governo Bolsonaro

Regina Duarte em vídeo publicado nas redes sociais - Foto: Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 21/01/2023 às 18:21:00,
atualizado em 21/01/2023 às 18:23:02

Neste sábado (21), Regina Duarte fez uma repostagem em que criticou o uso da Lei Rouanet, de fomento a cultura por meio de iniciativa privada. Mas, no ano passado, a atriz foi obrigada a devolver cerca de R$ 319,6 mil ao governo federal obtidos com a Lei. 

“Eu digo sim a uma Lei Rouanet reformada e muito menos elitista. Nada mais de grandes de empresas deixando de pagar imposto para usar a grana em pagar imposto para usar a a grana em publicidade com ‘grandes nomes’ através de espetáculos produzidos com dinheiro público. Abaixo a elitista Lei Rouanet. Toda deturpada pela esquerda milionária”, reclamou a ex-secretária da Cultura.

Regina repostou a publicação de um perfil de extrema-direta no qual criticava o fato de que Claudia Raia havia  recebido a autorização para captar R$ 5 milhões de reais por meio da Lei Rouanet para fazer um musical. Claudia e o governo Lula acabaram alvo de fake news, dando a entender que a atriz havia recebido dinheiro público, o que não é verdade.

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Regina falou sobre a defesa de mudar a base da Lei Rouanet, que permite captação de recursos privados e as empresas que patrocinam eventos artísticos pedem renúncia fiscal, ou seja, não pagam imposto. Acontece que a postagem da ex-atriz da Globo aconteceu pouco tempo depois dela própria ter sido condenada a devolver dinheiro.

Em  junho do ano passado, a empresa A Vida é Sonho Produções Artísticas Ltda, de Regina Duarte, foi condenada a devolver R$ 319,6 mil ao governo federal após sua prestação de contas ter sido negada pelo órgão. A decisão foi publicada pelo Diário Oficial da União. 

À revista Veja, André Duarte, filho de Regina que é um sócios da empresa, disse que a prestação de contas foi reprovada devido a um descuido: a falta de comprovantes de que o monólogo foi exibido sem a cobrança de ingressos entre 2004 e 2005.



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