27 mandados

A Fazenda: Namorado de Pétala é preso em operação da PF

Bernardo Coutinho é sócio do camarote Arpoador da Sapucaí, foi preso nesta quarta-feira (23) na Operação Smoke Free

Namorado de Pétala, Bernardo Coutinho é preso em operação da Polícia Federal - Reprodução
Por Marcela Ribeiro

Publicado em 23/11/2022 às 17:11:28,
atualizado em 23/11/2022 às 17:47:22

Pétala Barreiros está confinada no reality A Fazenda e nem imagina que seu namorado, Bernardo Coutinho, sócio do camarote Arpoador da Sapucaí, foi preso nesta quarta-feira (23) na Operação Smoke Free, que tem o objetivo de desfazer uma organização criminosa armada e "transnacional especializada em comércio ilegal de cigarros", segundo informações da Polícia Federal.

Bernardo é suspeito de venda de cigarros ilegais e sonegação de impostos no Rio de Janeiro. Ele é sobrinho de Adilson Oliveira Coutinho Filho, o "Adilsinho", supostamente o líder da operação, conhecida como "Banca da Grande Rio" pelo vínculo dos denunciados com a escola de samba carioca, que foi não alvo da operação de hoje.

O NaTelinha entrou em contato com a assessoria de Pétala. Apesar da peoa ter dito que entrou no confinamento comprometida, o assessor afirma que o relacionamento ainda não é sério e eles vivem apenas um affair.

Pétala chegou a se declarar para Bernardo dentro da Fazenda ao acreditar que o empresário foi o responsável por enviar um helicóptero com pétalas de rosas vermelhas à sede. "Ai bichinho, te amo. Fez meu dia e meu mês", disse a peoa. Quem recebeu a surpresa, no entanto, foi Moranguinho, enviada pelo marido Naldo em comemoração ao aniversário de casamento do casal.

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Em 2020, Bernardo, que também tem ligação e é sócio da Grande Rio, posou com a rainha de bateria, a atriz Paolla Oliveira, ao lado de Gabriel David, filho de Anízio Abraão.

Em maio de 2021, no auge da pandemia, Adilsinho, tio de Bernardo, causou ao fechar o Copacabana Palace para um festão com mais de 500 convidados, com aglomeração, e shows de Ludmilla, Gusttavo Lima, Alexandre Pires e Mumuzinho.

Por conta das irregularidades, o hotel foi multado em mais de R$ 15 mil pela Secretaria de Ordem Pública (Seop).

Na ação de hoje, 300 policiais federais cumpriram 27 mandados de prisão preventiva e 50 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Foram emitidas ainda na operação ordens de bloqueio, sequestro e apreensão de bens, avaliados em cerca de R$ 300 milhões. Dentre os bens, de acordo com nota da Polícia Federal, estão imóveis, veículos de luxo, criptomoedas, dinheiro em espécie, valores depositados em contas bancárias, entre outros.

A investigação, iniciada em 2020, concluiu que o grupo criminoso falsificava ou não emitia notas fiscais, depositava, transportava e comercializava cigarros oriundos de crime em territórios dominados por outras organizações criminosas, entre elas facções de tráfico, através de acerto entre elas e o grupo investigado.

Em consequência disso, a organização criminosa efetuava a lavagem dos recursos obtidos ilicitamente e remetia altas cifras ao exterior de forma irregular.

O grupo econômico que suporta a organização criminosa investigada é devedor da União e possui débito tributário de, aproximadamente, R$ 2 bilhões, segundo informação da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.



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