Publicado em 26/07/2022 às 21:30:00,
atualizado em 26/07/2022 às 21:30:37
Atriz de O Clone (2002), Franciely Freduzeski vive há quatro anos com uma nova realidade. Diagnosticada com fibromialgia, a atriz se dedica a diferentes tratamentos para conter a doença que causa dor crônica, como pilates, exercícios diversos e o uso de medicamento controlados. No entanto, as crises da patologia já a fizeram pensar em desistir da vida.
"Pensei em suicídio muitas vezes. Não aceitava como eu estava. Sempre fui extremamente saudável, ativa. Do nada, me vi doente. Corria na areia, era rata de academia, depois não conseguia passear com meus cachorros. Me sentia muito culpada, inútil, um peso na vida das pessoas", disse ela, que teve pequeno espaço em O Clone, quando a novela foi ao ar originalmente em entrevista à revista Quem.
A artista ainda acrescentou que, por conta da doença, tem dificuldades de ter uma boa qualidade de vida. "Quem tem fibromialgia tem depressão. Não tem como estar feliz sentindo dor 24 horas. Sua vida vai mudando. Você se vê limitada. Você não faz nada do que você fazia antes: não trabalha, não namora, não se diverte. Às vezes, fico tão mal que fico sem andar por três dias. Não consigo dançar a noite inteira, ir até o chão. Não posso nem usar mais salto. Quando você fica reclusa, a cabeça vai pirando", explicou a intérprete de Beta, em O Clone
A doença consiste na dor muscular de diversas partes do corpo e ainda não tem explicação científica sobre os motivos que a causam. No entanto, o que se sabe é que a patologia atinge majoritariamente as mulheres.
"As pessoas não entendem a fibromialgia. Começam a julgar como preguiça, falta de vontade. Você vai vendo seus amigos ficarem tristes com você e não consegue explicar o que está acontecendo", contou Franciely.
O último trabalho de Franciely na televisão foi na novela Orgulho e Paixão (2018). No entanto, ela teme conseguir um novo papel na dramaturgia por conta das crises de dores --mesmo fazendo os tratamentos existentes, a atriz não consegue se livrar totalmente de todos os incômodos.
"Você cria um medo das coisas, fica assustada de ir para qualquer lugar. Se eu assino um contrato para uma novela, será que vou conseguir acordar, dormir, gravar as cenas? Me sinto muito mal de não estar produzindo", disse.
Franciely, então, decidiu estudar Psicologia para tentar entender suas dores. "Tudo começou por causa da dor. Tem sido um processo de descobrimento. Concluir a faculdade é um dos meus sonhos, quem sabe eu atue na área, não sei", finalizou.
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