Publicado em 25/05/2022 às 11:35:00
O cantor MC Maneirinho relembrou o episódio em que foi intimado a comparecer na Delegacia de Combate às Drogas no Rio de Janeiro para prestar depoimento sobre uma suposta apologia ao crime na letra de uma das suas músicas em 2020. Durante sua participação no podcast Bulldog Show, apresentado por Tuka Carvalho e Vivy Tenório, na noite desta terça-feira (24), ele abriu o jogo sobre o momento na carreira.
"Eu fui intimado por apologia ao crime por causa de uma música com o Cabelinho. Um deputado que não vou citar o nome que mandou intimar a gente e foi uma parada que passamos por um constrangimento. Mas graças a Deus, Anitta apoiou a gente, toda galera do trap e do funk também. As coisas são interpretações, porque as pessoas que não viveram o que eu vivi, não passaram pelas coisas que passei, não viram aquilo tão de perto como eu, podem fazer e interpretar e eu na hora de interpretar sou tirado como bandido, como uma pessoa que faz apologia ao crime", começou ele
Em seguida, o cantor falou sobre a distinção entre a classe artística: "Eu relato o que as novelas relataram, o que o José Padilha relatou em Tropa de Elite, o que relataram em Cidade de Deus, Cidade dos Homens. Eu não canto só música do crime, eu canto putaria, música de amor. Não quero que só eu e meus amigos do trap, do funk tenham esse limite. O trap começou a desafiar o medo de cantar proibidão, de colocar palavrão, de falar de drogas, sexo e amor. O trap foi ousado e a juventude abraçou."
"Se for pra ser intimado, tem que intimar todo mundo: o [cineasta] José Padilha, o Wagner Moura [por Tropa de Elite], o Cauã Reymond, que interpretou um traficante do [Complexo] Alemão, o Caio Castro que fez aquela novela [I Love Paraisópolis]", afirmou ele
Na época, MC Maneirinho recebeu apoio de diversos artistas como Anitta, MC Rebecca, PK e Johnatan Costa. O caso teve origem em uma notícia-crime registrada pelo deputado bolsonarista Rodrigo Amorim (PSL), sobre a letra da música Migué. O cantor MC Cabelinho também era suspeito na investigação.
No entanto, em 2021, a juíza do caso, Maria Tereza Donatti, atendeu ao pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e arquivou o processo.
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