Publicado em 28/12/2021 às 17:11:13
Celso Portiolli veio a público falar sobre o seu real estado de saúde. O apresentador explicou que muitas pessoas interpretaram o que ele disse na manhã desta terça-feira (28) de forma errada. "Eu quero deixar clara só uma coisinha que está assustando muita gente. A maneira que estão colocando na manchete... Eu tive câncer, eu não estou com câncer. Eu tive um pólipo pequenininho, único, tirou. Eu tive, tirou. Não tem mais", explicou, em um novo vídeo publicado no Instagram.
"Então agora eu vou fazer só um tratamento de imunoterapia, entendeu? O jeito que estão colocando, os meus amigos tão me ligando aqui quase chorando [risos]. Eu tive, acabou. Beleza? É isso", ressaltou, mais uma vez.
O funcionário do SBT destacou novamente que descobriu o problema durante exames de rotina. "Foi Deus que mandou ir lá fazer o exame. 'Vai lá fazer exame'. De verdade, eu senti isso e tenho certeza que foi Deus que me mandou lá fazer o exame pra achar isso logo no comecinho, no estágio mais precoce, entendeu?", contou.
Portiolli tranquilizou os seguidores. "Tá tudo bem. Não vá ler a notícia e infartar aí, ficar triste, acabar com seu final de ano. Não, por favor. Tá tudo bem. Eu tive, acabou. Agora é só tratar, preventivo", encerrou, agradecendo o carinho de todos.
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Celso Portiolli usou as redes sociais nesta terça-feira (28) para dar a notícia de que foi diagnosticado com câncer de bexiga e já está em tratamento. Segundo o apresentador, foi feito um procedimento endoscópico para a remoção do pólipo e agora ele vai ter que fazer um tratamento intravesical dentro da bexiga, e uma imunoterapia chamada BCG. "Após a raspagem, que é a ressecção transuretral da bexiga, se complementa o tratamento com a BCG. A BCG nada mais é do que uma vacina usada para tuberculose, só que ela induz uma reação inflamatória na bexiga e diminui a taxa de reincidência do tumor. Normalmente, a pessoa faz várias sessões, de seis a oito. Dependendo da agressividade da doença, você pode fazer por um ano ou por três anos", explica o urologista Lessandro Curcio Gonçalves, novo presidente da Sociedade Brasileira de Urologia-RJ, ao NaTelinha.
"Normalmente, o paciente vai ao consultório do urologista ou do oncologista, que passa uma sonda na bexiga do paciente e joga um líquido misturado com o BCG, que é um pó. O paciente fica uns dez a quinze minutos ali com a bexiga cheia e, logo depois, ele urina e volta para casa. Esse procedimento se repete por várias semanas e se faz um controle por cistoscopia, que nada mais é que uma endoscopia urinária", esclarece o médico, dizendo ainda que esse exame costuma ser realizado de seis em seis meses para verificar se o tumor não retornou. "Associada à cistoscopia, a ressonância magnética também é bastante usada para ver a possibilidade de retorno da doença."
Ainda de acordo com o especialista, se o tumor for de baixa agressividade, o paciente fica curado com o tratamento do BCG, mas necessita de um acompanhamento próximo. "A taxa de reincidência depende muito do grau de agressividade do tumor, da quantidade de tumor e se tem esse câncer in situ", pontua. Câncer in situ é o câncer não invasivo que, de acordo com Curcio, é o caso de grande parte dos casos na bexiga. "O mais comum é o uroterial, em torno de 90% dos casos. 70% desses são superficiais, u seja, não invadem o órgão", conta.
O médico revela ainda que a maioria dos casos de câncer de bexiga é detectada bem no início da doença, como é o caso de Celso Portiolli, então o paciente não costuma apresentar sinais. Porém, alguns sintomas de que algo não vai bem são o sangramento urinário, o aumento da frequência urinária e a sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
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