Publicado em 21/08/2021 às 15:00:00,
atualizado em 21/08/2021 às 15:03:23
Em 21 de agosto de 2001, a hoje apresentadora Patrícia Abravanel foi sequestrada por bandidos que invadiram sua casa, em São Paulo. À época, ela tinha 23 anos e era conhecida apenas como filha de Silvio Santos, que também foi mantido em cárcere por algumas horas. O crime mobilizou não só a polícia, mas todo o país; uma comoção que só chegou ao fim uma semana depois, quando a jovem foi finalmente libertada do cativeiro - mas o caso ainda não tinha acabado.
O crime começou com a invasão da mansão dos Abravanel, no Morumbi, por Fernando Dutra Pinto, de 22 anos. Ele rendeu Patrícia na manhã daquela terça-feira e a levou até a garagem, onde encontrou o irmão e comparsa Esdras Dutra Pinto, de 19. Longe dali, os dois mantiveram a jovem por uma semana em cativeiro; a liberação só ocorreu após o pagamento do resgate de R$ 500 mil.
Patrícia voltou para casa com o próprio carro, na madrugada do dia 28 de agosto. No mesmo dia, deu uma entrevista para a imprensa na sacada de casa, em que surpreendeu ao se mostrar calma e agradecida por estar viva. Ela deu detalhes do cativeiro e do relacionamento estabelecido com os sequestradores e também fez um discurso social.
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“Falavam que o meu Deus é poderoso, que não estavam entendendo porque não conseguiam encostar a mão em mim. Na segunda-feira, falaram: hoje você vai embora. Não importa se vão pagar o resgate ou não, hoje você vai embora”, detalhou Patrícia Abravanel.
Estudante de administração de empresas, ela aproveitou a ocasião para opinar sobre o papel dos grandes empresários, como seu pai, no combate à pobreza e no incentivo à educação para acabar com a violência. “Acho que ele poderia acabar com o sistema de corrupção e fazer muito mais pelo Brasil”, disse. O dono do SBT, que apareceu na sequência, concordou com a fala, mas também ironizou, dizendo que a jovem poderia ter pretensões políticas.
“Eu endosso e me surpreendo com essa filha que me dá um trabalho fora do comum. Eu deveria pedir aos sequestradores que ficassem mais tempo com ela”, brincou o Homem do Baú, na ocasião. Relembre a entrevista, que integrou a longa reportagem feita pelo Jornal Nacional, da Globo, naquele dia:
Após aquele 28 de agosto, o caso já aparecia encerrado, mas havia um porém: Fernando Dutra Pinto ainda estava foragido. O irmão dele, Esdras, havia sido detido, assim como outro comparsa e a esposa deste. O sequestrador voltou à mansão de Silvio Santos no Morumbi, entrando com facilidade no local mesmo após o ocorrido.
Em 30 de agosto, por volta das 7h, Fernando fez Silvio refém e exigiu um helicóptero particular para não matar o empresário, que estava de camisa e cueca, fazendo sua ginástica matutina. O criminoso não aceitava negociar com a polícia, pois já havia matado dois agentes e sabia que corria risco. A negociação envolveu até o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que compareceu à casa do apresentador.
A polícia conseguiu render o bandido no local. Ele foi preso e morreu quatro meses depois, em janeiro de 2002, na cadeia. Houve acusação, por parte dos advogados, de envenenamento e espancamento, mas nada foi comprovado. O laudo oficial apontou pneumonia bilateral causada por uma bactéria.
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