Publicado em 16/05/2021 às 08:22:06
O Viva vem comemorando a grande repercussão da reprise da primeira temporada do BBB no canal. Na primeira semana do confinamento, vimos os doze brothers sendo apresentados, disputando e provas e iniciando tretas com os colegas. Entre os participantes mais lembrados da edição está Andre Gabeh, o divertido músico carioca que é responsável por arrancar risadas dos adversários no jogo.
Dezenove anos depois da exibição original do reality show, o artista comemora a reapresentação do programa. Em entrevista exclusiva para o NaTelinha, André revela que vem se divertindo ao se ver na telinha, já que jamais viu sua participação inteiramente do que foi exibido na época.
Ele também relembra curiosidades do confinamento e conta como vem superando a pandemia da Covid-19, já que os músicos e atores foram umas das classes mais prejudicadas pelo isolamento social. Confira!
Andre Gabeh vem descobrindo como foi o BBB1 na telinha agora na reprise do Canal Viva. O preparador vocal garante que tem sido procurado por internautas nas redes sociais para comentar sobre sua passagem pelo reality.
"Eu estou acompanhando. É muito divertido ver uma coisa tão antiga. Eu não tinha visto na época, eu não vi depois. Eu só conheci a minha participação quando passavam cenas nos programas, como o Vídeo Show. Nunca tinha visto inteiro, não sabia como era a exibição, não sabia como era dinâmica do Bial e Marisa Orth, então é muito divertido ver. É gostoso", afirma.
"As pessoas tem aparecido na minha rede social pra falar comigo de uma maneira muito carinhosa e muito divertida. Estou gostando bastante, mas é muito estranho me ver há 19 anos atrás, porque eu sou diferente em todos os sentidos hoje. É um álbum de recordações", avalia.
Dentre tantas recordações do confinamento, o escritor cita as relações de amizade como uma boa lembrança. Outro momento que Gabeh nunca esquece foi do silêncio da casa e do frio que rolava lá dentro. "Eu lembro muito das relações que eu fiz lá de amizade porque eu mantive as principais até hoje, então lembro muito disso, da importância de ter amigos e como eu fui querido lá dentro. Outra coisa que eu lembro muito na casa era que fazia muito silêncio quando você estava sozinho num cômodo, era muito silencioso e tudo muito frio", recorda.
Quando entrou no Big Brother, André tinha 27 anos e muitos sonhos. Apesar de tanto tempo depois, o ilustrador reconhece que não faria nada diferente e não se arrepende de nada.
"A pessoa que eu era, com 27 anos, agiu do jeito que ela podia fazer mesmo, então eu não mudaria nada não. Se eu tivesse hoje no programa, eu não sei se faria diferente porque tudo depende da companhia de quem você vai estar na casa. Acho que não mudaria nada. Era uma pessoa diferente 19 anos atrás, mas que agiu como deveria ser. Fui muito honesto ali, uma coisa que é muito minha", confessa.
Com tantos ex-BBBs voltando em novos realitys, como A Fazenda e No Limite, André não descarta outra participação em um programa do gênero. O próprio músico já topou viver a experiência de novo em um reality, em 2015, quando fez o Além do Peso, na Record, e perdeu mais de 40 Kg.
"Eu tenho 46 anos. Tenho um trabalho, sou companheiro da minha mãe da jornada dela, do dia a dia. Pra eu fazer outro reality pra abandonar a minha vida, tem que ser realmente uma coisa que me dá uma remuneração muito especial, pra eu dar um amparo pra minha mãe e pra ficar confortável também", explica.
"Não faria mais nada por ousadia, primeiro porque o Big Brother que fiz eu era jovem, eu não tinha nada pra fazer, não tinha nada a perder. Hoje, eu já tenho muita coisa que eu tenho que cuidar, que eu tenho que olhar. A experiência no Além do Peso foi maravilhosa, ótima e divertidíssima porque envolvia saúde e eu podia ficar com a minha mãe e com meu pai, então era outra realidade", analisa.
Na pandemia, por causa do isolamento social, várias casas de show, teatros e outros espaços culturais fecharam, obrigando os artistas a se reinventarem para sobreviver. Com André não foi diferente. O escritor vem priorizando seu trabalho com livros e ilustração.
"Eu estou com problema vocal, então não estou podendo dar aula de canto, nem cantar, mas, nessa pandemia, estou trabalhando meus outros talentos. Escrevi um livro (Nunca Foi Sorte, Sempre Foi Macumba), ilustreis seis livros infantis, e mais dois livros infantis que eu lancei. As vendas desses livros tem me sustentado porque é um sucesso", disse.
"Tenho um público bom no Facebook, onde eu falo sobre a minha vida, experiências no subúrbio e eu tenho também meus dois livros físicos lançados (Suburburinho 1 e 2) isso tem me garantindo uma sobrevivência confortável e gostosa, sem exageros e sem luxos. Tenho vivido da minha arte nessa pandemia. Estou bem e feliz, superando a pandemia com o trabalho e com o apoio dessas pessoas que acompanham minhas redes sociais", conclui.
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