Publicado em 18/01/2021 às 06:00:00
Regina Volpato volta das suas férias na próxima segunda-feira (18) e comandará o Mulheres , na TV Gazeta, em um momento turbulento no país, como a corrida pelo início da vacinação e o caos em Manaus. A apresentadora passou um período isolada no Jalapão (TO) e na praia de Carneiros (PE) e ficou distante da tecnologia neste período. Ela não esconde sua satisfação por ter tirado um mês de descanso, contudo, a comunicadora desabafou sobre os problemas que Manaus vem enfrentando nos últimos tempos por causa da pandemia do novo coronavírus: “Tristeza sem fim”.
“Eu espero a vacina e não só pra mim. Espero para os idosos, para os profissionais de saúde. Isso que estamos assistindo em Manaus é um absurdo. Eu estive em Manaus há um ano, em março do ano passado, antes da pandemia. Então eu quero vacina e não quero mais isso que está acontecendo em Manaus. O que está acontecendo lá é falta de dignidade humana. Não consigo pensar em outras coisas. Eu gostaria de não ver isso em 2021. Acredito que isso vai acontecer? Não acredito, porque eu acredito que teremos um ano difícil pela frente, muita tristeza, muito estresse, mas sou otimista por natureza. Então vamos lá, colaborar para que essa situação não se repita. É isso que eu gostaria de ver”, afirma
Regina retornou para São Paulo na última quinta (14) e passou a se inteirar sobre os principais acontecimentos do mundo. Ela saiu de férias dia 18 de dezembro e decidiu esconder o celular, largar a internet e não ter qualquer contato com televisão.
“Eu fui pro Jalapão logo quando entrei de férias. Foram dias sem telefone, sem internet, sem televisão, sem nada, sem absolutamente nada. As férias que estou tirando agora são férias atrasadas que eu não tirei no ano passado por conta da situação toda. Então eu tava muito cansada, muito consumida. Foi um ano profissionalmente, apesar de tudo, maravilhoso pra mim. Mas eu me sentia realizada e muito cansada. Então fui para o Jalapão para ter contato com a natureza, pra me isolar de tudo e fiquei lá em um acampamento na beira do rio, longe de tudo. Não tinha ninguém no acampamento. Só tinha eu e o Tiago, que é meu melhor amigo, que me fez companhia na quarentena. Normalmente, o acampamento tem 20, 30 pessoas. Desta vez, não tinha ninguém. Só nós dois”, explica,
“Pra mim é muito tranquilo [se isolar], porque eu gosto. Gosto da minha profissão, mas também gosto de me isolar, de observar e ouvir. As cabanas eram de lona e a gente ouvia as folhas caindo. Foi uma maravilha, um silêncio, uma coisa incrível e foi muito gostoso. Aí voltei pra cá [São Paulo], fiquei uns dias e fui pra praia de Carneiros. Fiquei em um sítio a beira mar. De novo, seguindo todos os protocolos de isolamento, máscara na praia, máscara no trânsito, na pousada. Era um sítio, inclusive uma gatinha deu cria na porta da minha chalé. Eu tomei todo o cuidado pra escolher lugares tranquilos e que a acomodação não fosse prédio. A praia de Carneiros tem pontos de badalação, mas eu escolhi uma área muito isolada. Quase um encontro do mar com o rio. Eu fiquei sozinha na praia”, acrescenta.
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Desde o ano passado, Regina tem falado sobre a pandemia do novo coronavírus nas suas redes sociais e no Mulheres. Ela admite que tem medo de ser contaminada pela Covid-19 e tem seguido rigorosamente todas as medidas de segurança para não contrair a doença.
“Eu estou com medo de pegar o vírus há um ano. Eu tenho medo. Álcool em gel em todos os lugares. Máscara em todos os lugares. Se tornou uma reação espontânea. Se alguém chega perto de mim, eu me afasto. No aeroporto, indo para Carneiros, isso aconteceu três vezes. Falei pra pessoa atrás de mim: ‘Você me faz uma gentileza?’. Aí a pessoa atrás: ‘Claro’. Aí eu falava: ‘Fica um pouquinho longe de mim’. Teve uma senhora que se ofendeu e disse: ‘Estamos na fila’. Aí eu expliquei: ‘Eu sei, minha senhora. Mas estamos em uma pandemia. Passa na minha frente, não tem importância, porque a fila tá andando’. Virou já um instinto me afastar das pessoas com medo do contato”, revela.
Por causa da pandemia, a apresentadora também tem evitado tirar foto com fãs. “Tem ido poucas pessoas lá, a própria emissora não está permitindo. Quando as pessoas querem tirar foto, é sempre com máscara, sempre distante. Eu vejo gente andando sem máscara, gente que não acredita que existe o coronavírus, mas quando a gente vê a pessoa com máscara e que acredita na doença, a pessoa também se intimida”.
Em conversa com o NaTelinha, Regina concorda que é uma mulher sincera e não se cala diante de situações que ela considera injusta ou incomoda. Na TV, ela explica que a responsabilidade fica ainda maior em relação à transparência com o telespectador.
“Especialmente quando você está numa televisão aberta e você serve de referência, você serve de parâmetro, você serve de exemplo. Talvez, na vida pessoal, algumas coisas eu não falasse, algumas coisas eu não fizesse, algumas observações eu não pontuasse, mas ali é muito sério. É muito sério você ter o microfone na mão, é muito sério você ter um veículo de comunicação Se eu cometo algum deslize nas minhas redes sociais, sou eu com os meus seguidores. Agora lá, eu represento e o que eu faço pode respingar numa empresa que emprega muitas pessoas Então não dá pra brincar. Não dá pra fazer de qualquer jeito, porque são empregos que estão ali, correndo risco. São patrocinadores que podem não gostar, como aconteceu com o fogão”, comenta.
E ela deixa claro que já pegou algumas manias que levará para o resto da vida. “Tem. Nem vou falar de álcool em gel, porque eu sempre lavava a mão. As pessoas sempre observaram isso. Agora eu acho que vou seguir a história do beijinho. Hoje me parece tão inadequado você encontrar alguém que nunca viu na vida e dar beijinho ou dar um abraço. Não sei se vou retomar esse hábito. Talvez, pelo nosso jeito brasileiro, volte a ser automático e eu nem me dê conta. Por outro lado é tão gosto abraçar quem você gosta”.
O Mulheres está há 40 anos na TV e tem um formato consolidado. A apresentadora relata que a editoria do programa segue o mesmo, entretanto, a pandemia do novo coronavírus mostrou que é possível se reinventar e apresentar novidades ao público.
“Em 2020, foi a prova que tem. Tudo teve que se modificar, tudo teve que se remodelar, tudo teve que ser reinventado. Independente da atração, tudo teve que se reinventar. Foi muito curioso como a criatividade ainda é a melhor alternativa. Por exemplo, nós fizemos uma matéria sobre o João de Deus, que não é mais João de Deus, nós tínhamos o João Felipe, que escreveu o livro sobre o caso, a Bia, do Conversa com Bial, e por Skype apareceu a primeira mulher que denunciou e levou a toda essa avalanche que veio a torna sobre os abusos desse sujeito. Ela estava na Holanda e o depoimento dela deu um colorido pra história. Se não tivesse a pandemia, não iria ter, porque ela não viria da Holanda participar do programa. A gente sempre se reinventa de acordo com as dificuldades. As pautas são as mesmas, questões médicas, culinária, prestação de serviço, entretenimento, fofoca, lazer, moda. As editorias são sempre essas, mas a maneira como estamos fazendo precisaram ser reinventadas. Não só por conta da vontade de experimentar, mas pela necessidade que esses novos tempos impõe”, diz.
Quando questionada quais as novidades do programa, Regina é sincera: 'Eu sai de férias no dia 18 de dezembro e estou voltando segunda-feira. Mas a produção já deve ter novidades, porque é uma equipe muito comprometida".
Durante seu período de férias, ela foi substituída por Pâmela Domingues. Volpato optou em não responder a boatos sobre seu afastamento do programa, contudo, se surpreendeu ao perceber que durante suas férias esses mesmos rumores não apareceram.
“Não sei o que aconteceu desta vez. Nunca tirei tanto tempo de férias. Nunca tinha tirado um mês de férias, um luxo. Esse ano tirei e me isolei. Até quarta-feira, o que eu consegui acompanhar, não teve esse boato de que a Regina não vai voltar, que ela vai ser substituída, que eles não querem que ela volte. Desta vez, por incrível que pareça, não consegui captar nada nesse sentido”, diverte-se.
Jornalista, Regina admite que dar um ar de credibilidade ao telespectador por sua postura na frente das câmeras. Na hora de vender os produtos dos seus patrocinadores, ela explica que há uma diferença dela com as antigas apresentadoras do Mulheres, deixando claro sua admiração por cada uma.
“É o jeito de fazer isso. É uma jornalista fazendo merchan. As outras apresentadoras do Mulheres vieram do setor de vendas, todo mérito pra elas. Mas são estilos diferentes. Uma pessoa que vem do setor de vendas e uma pessoa que vem do jornalismo. É tudo diferente. Inclusive o jeito de fazer mechan”, fala.
Regina Volpato é defensora dos memes. A apresentadora revela que se diverte com as brincadeiras que fazem com a sua imagem e que esse bom humor dos fãs com ela existe desde o período em que trabalhou na RedeTV!, entre 2011 e 2012.
“Comecei a virar meme quando trabalhaei na RedeTV! com a Daniela Albuquerque. Desde aquela época já tinha e tá aí até hoje. Outro dia ela colocou o ET e escreveu: ‘Entendedores entenderão’. É sempre bem-humorada e a gente precisa cada vez de mais disso. Estamos falando de uma tristeza geral, gente que não para de morrer, se não tiver esse tempero do bom humor, da alegria, a gente não dá conta. Eu acho ótimo, acho gostoso, acho que foi uma forma de não deixar nossa característica nossa, do Brasil, o bom humor. A gente tá deixando de sorrir, a gente tá deixando de brincar e isso era uma marca muito forte nossa. A gente não pode deixar de brincar. Não vai ter Carnaval, então toda nossa alegria está sendo ceifada. Então vamos dar risada das pequenas coisas, das pequenas bobagens”, conclui.
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