Publicado em 31/12/2020 às 16:20:00
Marcos Mion demonstrou pessimismo com a comemoração de Réveillon que acontecerá na noite entre quinta-feira (31) e sexta-feira (1°). O apresentador de A Fazenda acredita que a quantidade de pessoas se aglomerando em alguns pontos turísticos do Brasil na virada do ano será superior ao que aconteceu na noite da última quarta-feira (30). O número de mortes e casos de Covid-19 no país tem crescido nos últimos dias.
“Tudo que vimos de chocante até agora em termos de aglomeração em Ipanema, Cabo Frio e, hoje cedo, São Miguel Gostoso, vai perder a importância quando comparados com o que enfrentaremos hoje a noite. Deus nos ajude”, desabafou o comunicador em seu perfil do Twitter.
Na última terça-feira (29), Mion já tinha demonstrado preocupação com o Réveillon. Ele lamentou o fato de estarem acontecendo festas e aglomerações em diversos cantos do Brasil e não escondeu sua decepção com a forma que o Brasil tem enfrentado a pandemia.
“Sou só eu que tô com uma angústia enorme? Uma sensação que já tem um iceberg atravessado no meio do Brasil? E as festas gigantes e aglomerações absurdas de Réveillon equivalem à banda tocando pro navio afundar ‘distraindo as pessoas’? Cara de decepcionado. Meu Deus...”, comentou.
Nesta quinta, vídeos circularam nas redes sociais mostrando pessoas em aglomerações nas praias do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo, Bahia, entre outros. Apesar das prefeituras de diversas cidades terem cancelado as comemorações de Réveillon, há grande expectativa que turistas se aglomerem em praias e festas privadas ao redor do país.
A preocupação de Marcos não é por acaso. O número de pessoas internadas e mortas por conta da Covid-19 cresceu no Brasil. Na última quarta-feira, o país registrou 1.194 falecimentos por causa da doença.
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Marcos Mion também usou seu perfil do Twitter para pedir que as pessoas não soltem fogos de artifício durante a passagem do ano. O apresentador tem um filho autista e o transtorno neurológico que o garoto possui é sensível ao efeito pirotécnico.
“Assim como cães e gatos, pessoas com autismo ouvem os sons com muito mais intensidade do que nós, neurotípicos”, explica o perfil Academia do Autismo. Em muitas cidades brasileiras, os fogos de artifício com barulho foram proibidos e as comemorações de fim de ano estão sendo feitas com efeito pirotécnico sem som.
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