Publicado em 01/12/2020 às 07:00:00
Na novela Triunfo do Amor, Victoria Ruffo interpreta uma espécie de anti-heroína com comportamento muito rígido e que, às vezes, até ganha ar de vilã por conta do sofrimento que sua personagem, Vitória, teve durante a juventude. Fora do ar, a atriz sempre tentou ter uma vida discreta, mas se envolveu em um barraco daqueles com seu ex-marido e também não fez questão de fingir quando não gostou de trabalhar em uma novela.
Nascida em 1962, Victoria completou 58 anos em maio e desde os quinze, em 1967, já estava envolvida com o mundo da televisão, quando assumiu o comando do programa Variedades da Meia Noite. Três anos depois, ela estreou nas telenovelas ao interpretar Rosario Reyes em Conflitos de um médico. De lá para cá, a atriz trabalhou em vinte e sete produções, entre novelas e séries.
E a atriz é acostumada ao sucesso, tanto que explodiu ainda nos anos 80, quando em 1989 interpretou a protagonista de Simplesmente Maria, trama considerada icônica e que foi vendida para dezenas de países, inclusive o Brasil. Em 2000 ela voltou ao auge ao aceitar participar de Abraça-me Muito Forte e se tornou um dos grandes ícones do início do século em 2005 com A Madrasta. Seu mais recente trabalho foi em Citas e Ciegas, no ano passado e que ainda é inédita para o público brasileiro.
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Em 2014, depois de emplacar dois sucessos, Triunfo do Amor (2010) e Coroa de Lágrimas (2012), Victoria Ruffo foi convidada para trabalhar em outra produção considerada controversa. La Malquerida (A Mal Amada, em tradução livre), era baseada num livro homônimo e a atriz aceitou imediatamente o convite para interpretar Cristina Maldonado por já conhecer a obra, mas nada saiu como o planejado.
"Eu vi o filme e o tratamento que fizeram, além do mais já se tinha feito uma obra de teatro na Espanha e foi maravilhoso, fenomenal para um filme de uma hora e meia. Eu sinceramente acreditei que poderia ser feito algo parecido ou até melhor", disse ela em entrevista ao programa Intrusos. E ela confirma que odiou o trabalho e que quase nada se salvava, mas fez questão de fazer um elogio. "Não gostava de quase nada, mas gostava da direção", garantiu.
Um dos pontos que pode ter acarretado a crise de Victoria na novela foi a péssima relação dela com sua filha na história, a atriz Ariadne Diaz. A imprensa mexicana cobriu com entusiasmo as supostas crises entre as duas, mas ambas negaram qualquer problema. Em 2016, no entanto, Danna Garcia chegou a dizer que Ariadne confirmou que, durante as gravações de La Malquerida, Victoria Ruffo mal dirigia a palavra para ela.
Em 1992, pouco depois de atingir seu primeiro grande momento na carreira por causa de Simplesmente Maria, ela anunciou seu casamento com Eugenio Derbez, o que rapidamente virou o principal assunto dos tablóides mexicanos. Cinco anos depois veio uma bomba com Victoria anunciando que seu marido a enganou e que forjou um casamento fake e que nada foi real.
Derbez, em compensação, negou que houvesse mentido para a esposa e que, embora o juiz de paz fosse um amigo dele, a atriz sabia que tudo não passava de encenação e tinha aceitado a brincadeira. Ele afirmou ainda que os dois estavam se separando porque a relação estava desgastada, mas a partir daí ela nunca mais quis conviver com o marido.
Victoria chegou a garantir que o ex-marido não ajudava em nada com o filho Aislin, e que houve concordância do rapaz, que chegou a gravar um vídeo nas redes sociais reclamando da ausência do pai. A atriz rapidamente correu para justificar as declarações do filho "Eu fiz muitas festas para meu filho, até a idade em que eles crescem e já não querem festas. Ele nunca fez nada, nunca ajudou com nada, mas meu filho tem uma grande mãe", declarou ela.
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