Relatório

Felipe Neto ironiza após entrar em lista de "detratores" do Governo Bolsonaro

Youtuber se posicionou ao saber do relatório

Felipe Neto é opositor ao presidente Bolsonaro - Foto: Montagem
Por Redação NT

Publicado em 01/12/2020 às 16:25:00

Felipe Neto ironizou o governo federal ao ser colocado numa suposta lista de “detrator” da gestão Bolsonaro. Nesta terça-feira (1°), surgiu a informação que o Poder Executivo contratou uma empresa de comunicação para desenvolver um relatório que classifica quais jornalistas e influenciadores na web como favoráveis e opositores. Além do youtuber, Milton Neves, Guga Chacra, Rachel Sheherazade, Rodrigo Constantino e Vera Magalhães fazem parte da lista.

“Como eu fui classificado pela equipe do Paulo Guedes como um DETRATOR na lista de 81 pessoas a serem 'monitoradas de perto', eu apresento: Felipe Neto Detrator. #TheTratores”, legendou Felipe. Na imagem publicada no seu perfil do Twitter, ele aparece em uma montagem em cima de um trator.

Segundo informações reveladas pela reportagem de Rubens Valente, do UOL, parceira do NaTelinha, o governo teria um documento intitulado Mapa de influenciadores, produzido pela empresa BR+ Comunicação. Esse trabalho analisou postagens sobre o Ministério da Economia e o ministro Paulo Guedes durante maio deste ano.

O relatório teria classificado os profissionais em três grupos: os detratores, no qual Felipe Neto, Guga Chacra, Vera Magalhães, Rachel Sheherazade, Xico Sá e outros 46 nomes fazem parte, os neutros informativos, que contam com Cristiana Lôbo e outros sete profissionais, e os favoráveis, que possui na lista Milton Neves, Rodrigo Constantino e outros 22 influenciadores.

O Ministério da Economia se posicionou sobre o assunto e explicou que os acordos de comunicação são feitos pela SECOM (Secretaria Especial de Comunicação Social). “Esclarecemos, portanto, que os órgãos não têm coordenação sobre essa entrega (Mapa de Influenciadores) mas, assim como monitoramentos de redes sociais e clipping de imprensa, ela é importante para o envio de releases, convocações para coletivas de imprensa, participações em eventos, fotos e vídeos”, declarou.

“Os contatos são feitos por e-mail. Não se faz uso de informações pessoais. O produto também não traz informações de profissionais de governos, apenas jornalistas e influenciadores de redes sociais e/ou formadores de opinião - definidos com base no número de seguidores”, acrescentou.

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