Publicado em 25/11/2020 às 05:39:03
A dona de casa Rosimeire Pacheco de Almeida Prado participou do programa Eliana no quadro Famosos da Internet. O que ela não esperava era se tornar ainda mais famosa após sua aparição no SBT. A mulher de 42 anos, que havia virado meme ao dançar com personagens de um trenzinho infantil, repetiu a performance "bagaceira" na TV e viralizou nas redes sociais, conquistando celebridades como Maisa, Bruna Marquezine e Fernanda Paes Leme.
No Twitter, um único vídeo publicado pelas famosas ultrapassou 2 milhões de acessos e milhares de compartilhamentos. Curiosamente, o trecho do programa de Eliana que viralizou na última semana foi exibido na última edição antes da pandemia de coronavírus, que suspendeu gravações em todas as emissoras de TV.
O que, afinal, tem de tão especial na dancinha "bagaceira" de Rose? No primeiro meme, ela conquistou a internet ao vibrar com a aparição do trenzinho infantil (do estilo Carreta Furacão) em frente à sua casa, em Jaú (interior de São Paulo). Ela não apenas dançou, como parecia ter ensaiado a coreografia com os personagens. A alegria de Rose contagiou também Eliana, que tentou imitar a dança maluca.
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O NaTelinha encontrou Rose e perguntou se ela sabia que tinha ficado tão famosa nas redes sociais. Sem entender direito o que era um meme, ela se surpreendeu ao descobrir que era conhecida também por celebridades.
"Falei: 'Meu Deus, não acredito. De novo?'. Estou muito feliz. Fiquei de boca aberta, porque são pessoas que sigo e admiro, fazem muito sucesso e porque elas riram e se identificaram. Eu me senti o máximo! É uma coisa tão eu, tão 'bagaceira'. É a minha simplicidade e a minha alegria que estavam ali, e elas gostaram. Amo quando vejo comentários como 'Queria ser amigo dela', 'Ela arrasou'. As pessoas que compartilham não sabem quem é aquela 'doida'. Mesmo assim, eu me sinto muito lisonjeada", comemora a dona de casa.
A história de Rose, que emana alegria nas redes sociais, tem um passado difícil. Ela conta que foi entregue pela mãe biológica a uma família que depois a jogou dentro de um latão de lixo. Foi salva por um jardineiro e viveu em um orfanato até os nove anos, quando foi adotada por Celina Pacheco de Almeida Prado, que deu seu sobrenome à nova filha.
"Quando minha mãe tinha 85 anos, eu a vi muito sedentária, quietinha, sem conversar, e ela gostava muito do humor caipira. Criei a personagem Bagaceira e comecei a fazer vídeos teatrais com ela. Postei no Facebook e fiquei famosinha na cidade. Um belo dia, fiz o vídeo com a carreta e viralizou", relembra Rose.
O meme devolveu a alegria para a dona de casa, mãe de dois filhos adolescentes. Além de não ter mais o trenzinho, que deixou de percorrer o bairro onde mora em função da pandemia, ela perdeu a mãe há dois anos e enfrentou um período de tristeza profunda, com depressão na família e tentativa de suicídio.
"Depois que minha mãe morreu, fiquei perdida, porque ela era o meu porto seguro em todos os sentidos. Minha filha entrou em depressão. Por não suportar tanto sofrimento, tentei tirar a minha vida por duas vezes. Não consegui porque Deus não permitiu que acontecesse isso comigo. Acredito que é porque tenho muita coisa para fazer nesse mundo", diz, emocionada.
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